Na noite de quarta-feira, 31, a Quantum, empresa brasileira que completará um ano no dia 2 de setembro, anunciou oficialmente a chegada do Quantum FLY, seu primeiro flagship que é encarregado de manter as principais características conhecidas pelo público: um visual bonito, boas especificações e preço chamativo.
O dispositivo passou a ser disponibilizado às 23h59 do dia 31 pelo preço de R$ 1.299 à vista, sendo comercializado por R$ 1.499 à prazo. Com o FLY, a Quantum traz o primeiro celular deca-core pra o Brasil: ele utiliza um chipset MediaTek Helio X20 e promete um bom desempenho.
Design e tela
O Quantum FLY é construído com material metálico em seu corpo e isso faz dele um smartphone bem bonito, trazendo a mesma identidade que vimos no Quantum Go. Sem exageros, devemos concordar que o dispositivo é bem fino e leve, e suas laterais arredondadas ajudam não somente na parte estética, mas também no encaixe do dispositivo nas mãos.
O dispositivo tem um corpo de 149 mm de altura, por 73 mm de largura, com apenas 7.5 mm de espessura, pesando no total 140 gramas. O aparelho demonstra ser bastante sólido em relação a sua construção, ainda mais considerando que a parte estética influencia e muito na escolha dos usuários. A Quantum também acertou em adicionar um leitor de impressões digitais na parte traseira, que segundo a própria empresa só foi parar neste lugar graças ao feedback dos usuários.
O leitor de impressões digitais dele é bem rápido e funciona o tempo inteiro, ou seja, mesmo com a tela bloqueada você só precisa encostar o dedo no sensor para destravar o celular.
Na tela nós temos um painel IPS LCD de 5,2 polegadas com resolução Full HD (1080 x 1920 pixels), dando a ele uma densidade aproximada de 423 ppi. Ela tem proteção Gorilla Glass 3, que chega com acabamento 2.5D – aquele mesmo que deixa as laterais arredondadas, dando um visual bem bonito aos celulares.
Um ponto positivo da sua tela é que ela é compatível com a tecnologia MiraVision da MediaTek, permitindo que você possa gerenciar uma série de características como a nitidez, brilho, saturação e outros.
Hardware e desempenho
O Quantum FLY é tido como um flagship e traz boas especificações. Não por menos, o dispositivo chega ao mercado brasileiro com 3 GB de RAM e chipset MediaTek Helio x20 que tem dez núcleos rodando a 2.1 GHz. Ele também traz GPU MAli-T880MP4 e 32 GB de memória interna, com slot para microSD de até 128 GB.
Ele vem com uma gavetinha na lateral esquerda onde você pode adicionar dois chips (um no formato micro e outro nano), e é exatamente por aqui onde você também poderá expandir sua memória. Aí, é claro, vai depender da suas necessidades: dois chips ou apenas com o microSD.
O Quantum FLY também roda Android 6.0 Marshmallow de fábrica com pouquíssimas modificações de interface, deixando o dispositivo com uma cara bem parecida do Google Now. Isso é bastante positivo, e a Quantum ainda mencionou o interesse em atualizar o produto para o Android 7.0 Nougat.
É esperado que o dispositivo traga um desempenho muito superior ao do Quantum Go, por exemplo, considerando a faixa de mercado em que atuam. Nós também vamos detalhar o seu uso na análise que será publicada em breve.
Câmeras
Na parte de câmeras nós temos um sensor traseiro de 16 megapixels com abertura f/2.0 que pode gravar em Full HD, enquanto que na frontal nós temos um de 8 MP com abertura f/2.2. Em tese, estas câmeras podem apresentar bons resultados, mas a abertura de suas lentes talvez não seja das melhores.
A Quantum manteve o ângulo de 80º para as selfies, além de incluir um flash LED também na câmera frontal. Outra coisa bacana aqui é o uso da tecnologia Quantum Resolution, que permite que as câmeras cheguem a 24 MP e 13 MP, respectivamente. Traremos mais detalhes sobre o uso desta tecnologia, é claro, na análise do FLY.
Bateria
A bateria do Quantum FLY é de 3.000 mAh, o que pode garantir uma autonomia muito bacana para o dispositivo. Outra boa notícia por aqui é o uso da tecnologia Tri-Cluster do Helio X20, que ajuda a reduzir o consumo de energia fazendo um gerenciamento melhor.
Nós vamos realizar um teste de bateria com o Quantum FLY na sexta-feira (2), onde poderemos conferir de perto a autonomia do aparelho.
Acessórios
A fabricante também anunciou dois acessórios: o Quantum BOOM e Quantum LIV. O primeiro deles é uma caixa de som portátil com tecnologia Shaker, que transfere a vibração do subwoofer para qualquer superfície plana. Ele é compatível com qualquer celular com conexão Bluetooth e custa R$ 399.
Já o segundo acessório, o Quantum LIV, é um fone de ouvido sem fio com tecnologia HIFI, que de acordo com a empresa tem bateria que dura até 20 horas reproduzindo músicas. Ele também se conecta via Bluetooth e custa R$ 499.
O Quantum FLY ainda conta com películas para a tela e cases, com modelos em couro.
Q&A
7 anos atrásMoto G4 Plus e o Quantum Fly são bons smartphones, e neste comparativo nós tiramos a prova de qual dos dois vale mais a pena; confira!
8 anos atrásO vencedor do comparativo ficou 27 pontos à frente do segundo colocado. Tem ideia de quem seja?
8 anos atrásConfira a nossa análise do Quantum FLY, um dos intermediários mais comentados deste ano.
8 anos atrásConfira o nosso comparativo de câmeras com alguns modelos intermediários recentemente lançados no Brasil.
Disponível nas cores azul, rosa e cinza, o Quantum FLY chega para o Brasil custando R$ 1.299 com a proposta de ser um flagship acessível para todos. Boas especificações, visual elegante e recursos extras como o leitor biométrico podem fazer dele o próximo queridinho do consumidor brasileiro.
Se você possui alguma dúvida ou quer ver algum teste específico no Quantum FLY, é só utilizar o espaço dedicado aos comentários que nós tentaremos abordar as questões na análise final do smartphone.
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