A Veloe, hub de mobilidade e logística, e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) lançaram nesta quinta-feira, 9, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, que avalia uma série de itens de impacto para o setor de transporte e logística — em especial os preços médios dos combustíveis no Brasil, revelando o impacto na renda dos brasileiros.

Segundo informações, o levantamento monitorou os preços médios da gasolina comum e aditivada; diesel comum e S-10; etanol hidratado e o gás natural veicular (GNV) em diferentes estados. Esse indicador é calculado a partir do cruzamento de dados da renda média com o preço aplicado nos postos cadastrados na Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A empresa combinou dados do Indicador de Poder de Compra de Combustíveis com números do IBGE/PNAD sobre a renda familiar mensal para descobrir quanto um tanque de 55 litros abastecido com gasolina comum (capacidade média dos veículos de passeio) costuma afetar mês a mês a renda domiciliar no país.

O panorama mostra que o tanque de combustível com 55 litros de gasolina comum correspondeu a 6,8% da renda média domiciliar nacional em janeiro de 2023, número que teve uma queda de 2,5 pontos percentuais se comparado com o trimestre anterior, quando o indicador chegou aos 9,3% - o maior percentual da série histórica — devido à alta no preço dos combustíveis.

De acordo com o Monitor de Preços de Combustíveis, a média por litro em janeiro de 2022 foi de R$ 5,108 para gasolina comum; R$ 5,246 para gasolina aditivada; R$ 3,919 para etanol hidratado; R$ 5,143 para o GNV; R$ 6,424 para o diesel comum; e R$ 6,502 para o diesel S-10, combustíveis cujos preços oscilaram bastante no último ano.

A pesquisa mostra que o preço acumulado em 12 meses regrediu em três dos seis combustíveis analisados, correspondendo a uma queda de 23,6% para a gasolina comum, 22,8% para a gasolina aditivada e 22,6% para o etanol hidratado.

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