Economia e mercado 27 Mar
No início da semana, a Central de Distribuição dos Correios em Indaiatuba foi acometida por um incêndio, mas ninguém foi ferido e só uma pequena parte da carga foi danificada. No entanto, indícios sugerem que talvez o incidente tenha sido criminoso.
De acordo com o presidente dos Correios, Guilherme Campos, a Polícia Federal teria informado que encontrou óleo combustível na central. Ele afirma que é "absolutamente anormal" a presença desse tipo de produto. "Nós não transportamos óleo combustível", completou.
Além disso, ele comentou à EPTV a respeito de uma série de incêndios em unidades da empresa pelo Brasil, desde janeiro. Embora ele diga que "não há como afirmar" se esses casos se tratam de alguma retaliação, Campos disse que"causa muita estranheza" o fato de que "os Correios não têm esse histórico de incêndios".
Ou é criminoso, ou alguém que está despachando alguma mercadoria que não é para ser despachada, que possa causar incêndio e que compromete toda atividade da empresa.
Essa central fica em espaço com 47 mil metros quadrados, com capacidade de tratar 2,5 milhões de encomendas por dia, segundo a assessoria dos Correios.
Algumas encomendas PAC ficaram queimadas, e outra parte acabou sendo atingida pela água do sistema de segurança. Haverá um levantamento das encomendas que foram atingidas para avaliar possíveis pedidos de indenização.
Caso o sistema de rastreamento – SRO indique que uma encomenda está destinada ao CTCE Indaiatuba e se o prazo de entrega estiver vencido, o remetente deve registrar uma manifestação nos canais de atendimento, preferencialmente pela internet.
Segundo a nota da assessoria, os destinatários que acreditam terem sido afetados pelo incêndio devem entrar em contato com o remetente ou com a loja/vendedor onde a compra foi realizada.
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