Economia e mercado 20 Jul
Na última semana, a Anatel autorizou a ampliação do compartilhamento de frequência entre TIM e Oi. Mas parece que as pretensões da primeira são de expandir esse procedimento a mais operadoras.
Em conferência de resultados realizada nesta sexta-feira, o vice-presidente de tecnologia da empresa, Leonardo Capdeville, afirmou que há negociações da TIM com as concorrentes Vivo e Claro, além de companhias locais.
“O compartilhamento de infraestrutura é assunto contínuo com parceiros. Discutimos com Vivo, Claro, Oi e também com os provedores locais formas de compartilhar o backhaul.”
Leonardo Capdeville
CTO da TIM
Antes de deixar a função de CEO da operadora, Stefano De Angelis também confirmou o interesse da TIM em estabelecer acordos de compartilhamento de frequência com outras empresas.
“Neste acordo, que consideramos estratégico para o setor de telecomunicações no país, colocamos o compartilhamento de infraestrutura e de espectro. Por isso vamos continuar buscando esse tipo de acordo não apenas com a Oi, como com os outros players do mercado.”
Stefano De Angelis
CEO da TIM
Espectro de 2,1 GHz
No segundo trimestre deste ano, a companhia também começou a remanejar o espectro de 2,1 GHZ – processo conhecido como refarming –, a fim de destinar a frequência para a cobertura 4G – até então, era usada somente na tecnologia 3G.
Durante projeto-piloto para o procedimento em Teresina (PI), a TIM conseguiu um aumento médio na velocidade de downlink de 14%. A intenção da operadora é ampliar o refarming para atender a todo o Brasil.
Frequência de 700 MHz
Outro plano da empresa é permanecer com a expansão dos 700 MHz, em especial na cidade de São Paulo. A TIM espera já ter a disponibilidade do espectro para utilização na capital paulista já nos próximos dias.
Você acredita ser uma boa ideia o compartilhamento de rede da TIM também com a Claro e a Vivo? Participe conosco!
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