Como mecanismo de defesa padrão do Windows, o sistema operacional da Microsoft possui seu próprio antivírus: o Windows Defender. No entanto, a maioria dos usuários do software preferem utilizar um antivírus terceiro, como Avast, Kaspersky ou o AVG, por exemplo.

E, para o aplicativo funcionar de forma efetiva, os usuários preferem desabilitar permanentemente o programa nativo do Windows. Para isso, era só recorrer à chave “DisabeAntiSpyware”, na edição de registro.

No entanto, a atualização de agosto de 2020 para o Windows Defender “chegou pra ficar” e, inutiliza a chave utilizada pelos usuários para desativar o programa de proteção nativo do sistema operacional de Redmond. Com isso, os usuários não podem mais desativar permanentemente o protetor.

Vale mencionar que, para aqueles que utilizam outro software antivírus ou simplesmente não querem mesmo deixar o Windows Defender instalado no computador, é possível recorrer à duas medidas paliativas. A primeira é desabilitar o programa por meio do Editor de Política do Grupo do Windows. Ou, ainda mais simples, pelo próprio Defender. Para isso, é só abrir o programa e desativar a opção “Proteção em tempo real”.

No entanto, é importante destacar que nenhuma dessas duas opções permite o desbloqueio definitivo do Windows Defender, de forma que, provavelmente, será necessário repetir esse procedimento no futuro.

Até o momento a Microsoft não comentou ou justificou essa nova atualização que impede que seus usuários desativem permanentemente o Windows Defender. Também não há informações sobre uma possibilidade de reverter essa atualização em um futuro próximo.

Lembramos que o Windows Defender já possui um bom mecanismo de defesa para o sistema operacional e, inclusive, o programa está presente em nossa lista com alguns dos melhores antivírus gratuitos disponíveis em 2019.