
Tech 05 Nov
28 de setembro de 2021 19
Atualização (28/09/21) - HA
Em muitos casos, a Apple demora um pouco para adotar os padrões e componentes mais recentes — tanto para aguardar o amadurecimento da tecnologia, como para garantir componentes a um preço menor dos fornecedores. Um exemplo foi quando os concorrentes lançaram aparelhos prontos para 5G, enquanto a Apple decidiu esperar cerca de um ano para entrar nesse filão.
Outro exemplo agora é o tipo de RAM usado pela empresa no iPhone 13, o padrão LPDDR4X mais antigo, e que a concorrência já substituiu pelo LPDDR5 em seus lançamentos.
Durante uma extensa desmontagem do iPhone 13 Pro, o iFixit descobriu que este modelo usa 6 GB de RAM de LPDRR4X da SK Hynix — que só pode ter sido escolhida por questões de custo.
Embora as memórias LPDDR5 sejam mais rápidas e eficientes em termos de energia, também são mais caras para entrarem em smartphones. Da mesma forma, a escolha pelos 128 GB de armazenamento NAND da Kioxia no iPhone 13 Pro também foi uma forma de economizar ao não optar pela Samsung, maior fornecedor desses componentes atualmente.
É possível que algumas remessas do iPhone 13 contenham peças fabricadas pela Samsung, uma vez que os displays do iPhone 13 Pro e do iPhone 13 Pro Max são fornecidos pela gigante da tecnologia sul-coreana.
Além disso, com a contínua escassez de chips, a Apple provavelmente foi forçada a tomar algumas decisões de redução de custos, caso contrário, poderia não ter sido capaz de vender a série do iPhone 13 pelo mesmo preço — não falando dos valores no Brasil, naturalmente —do iPhone 12.
Matéria original (26/09/2021)
A equipe do iFixit fez uma nova desmontagem do iPhone 13 Pro, descobrindo a enorme bateria dele e algumas mudanças internas menores sobre como os componentes são colocados para acomodar o entalhe menor dos novos modelos.
Primeiramente, a bateria. Depois de conduzir os testes de troca da bateria no iPhone 13 Pro, o iFixit descobriu algumas coisas importantes. A bateria em formato de L remete à bateria do iPhone 12 Pro Max:
Esse formato em L atinge um limite de 11.97 Wh em comparação aos 10.78 Wh do iPhone 12 Pro, mas perde para o padrão de 12.54 Wh da bateria retangular.
O iFixit aponta que a Apple conseguiu reduzir o entalhe da tela ao mover parcialmente o falante de orelha da parte de trás da tela para dentro do chassi. Isso faz com que a troca do falante de orelha seja mais difícil, diz o site.
O iPhone 13 Pro é selado com adesivo, assim como o iPhone 13 e outros modelos anteriores da marca. O iFixit diz que a tela saiu relativamente fácil.
Você pode conferir integralmente essa primeira parte da desmontagem clicando aqui. O site promete liberar a segunda parte com mais detalhes em breve.
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