Curiosidade 10 Jan
A Apple provou sua capacidade em fazer um celular top de linha com boa autonomia, mas ainda há desvantagens em seus modelos compactos. Após ressaltar os problemas com a bateria do iPhone 12 Mini, o DxOMark efetuou testes com o iPhone 13 Mini, denotando que sua autonomia teve poucos avanços em relação ao seu antecessor.
O iPhone 13 Mini obteve a pontuação geral de 62. Isso posiciona o aparelho entre posições mais baixas do ranking global do DxOMark, oferecendo autonomia inferior aos seus rivais no segmento de “tops compactos”, ou seja, o Samsung Galaxy S21 (63) e Zenfone 8 (64). Por outro lado, a nova geração está 3 pontos acima do modelo lançado em 2020.
Vale lembrar que o compacto é equipado com uma bateria tímida de 2.406 mAh com suporte ao carregamento rápido de 20 watts. Sua capacidade aumentada em 9,5% contribuiu para o aumento de pontos da família “Mini”, mas não contribuiu para que sua autonomia geral fosse vantajosa. Além disso, a eficiência de recarga é considerada “baixa” pelos testadores.
O iPhone 13 Mini entregou apenas 40 horas e 51 minutos de uso considerado “moderado”, isto é, com a tela ativa durante 4 horas em cada dia. Vale comparar esse resultado com o iPhone 13 Pro Max, que sob as mesmas condições, ofereceu 68 horas de autonomia.
Em testes utilizando um robô em uma Gaiola de Faraday — técnica para obter a máxima precisão nos resultados — o iPhone 13 Mini “sobreviveu” por 45 horas e 33 minutos de uso, representando uma melhoria de 2 horas em relação ao iPhone 12 Mini, mas uma desvantagem expressiva de 12 horas contra o OnePlus 9 e o Galaxy S21.
Apesar da baixa capacidade de bateria, o carregador de 20 watts entrega um ciclo completo (0% a 100%) em 1 hora e 54 minutos. Esses valores podem ser contrastados com a potência de 25 watts do Galaxy S21, que completou o ciclo em 1 hora e 36 minutos. Por outro lado, uma rápida carga de 5 minutos mantém as luzes acesas por 3 horas extras.
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