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ChatGPT vs GPT-4: quais as semelhanças e diferenças entre os bots da OpenAI? | Detetive TC

21 de março de 2023 2

Desde o final do ano passado, o ChatGPT ganhou popularidade no mundo como uma ferramenta de Inteligência Artificial para interação por linguagem generativa. Assim, os usuários conseguem fazer perguntas ou solicitar ações e ter resultados mais complexos que uma busca em mecanismos padrões.

Em meados deste mês de março, a OpenAI lançou o GPT-4, uma evolução nas versões anterior do chatbot com melhorias importantes na ferramenta. Mas quais são as semelhanças e diferenças entre eles? O Detetive TudoCelular detalha o assunto a você.

Métodos de treinamento

Primeiro, é importante a gente explicar a base desses chatbots. Ambos foram feitos sob a chamada “arquitetura do transformador”, a qual utiliza uma codificação para o processo de sequências de entrada, bem como há um decodificador para as sequências de saída. Ambas as etapas contam com um mecanismo de atenção, o qual prioriza as entradas que considera com maior relevância.

Na parte de treinamento, a OpenAi revelou mais detalhes sobre o ChatGPT do que no Relatório Técnico GPT-4. Contudo, a tendência é que a maneira tenha mais semelhanças do que diferenças.

O ChatGPT é treinado com conjuntos de dados de diálogo. Neles, há dados de demonstração – fornecidos por anotadores humanos sobre expectativas de um assistente. Esses indivíduos ainda classificam quais das respostas para um determinado comando tiveram os melhores resultados. Em outras palavras, isso gera um esquema focado no feedback humano – um processo chamado Reinforcement Learning from Human Feedback (RLHF).

Já o Relatório Técnico do GPT-4 não chega a detalhar a arquitetura implementada, porém confirma que há técnicas RLHF, inclusive com aprimoramentos para melhorar a precisão das respostas. Assim, há um treinamento contraditório, que pega exemplos maliciosos pensados em enganar o modelo, para que ele possa ficar ciente desse tipo de prática.

Habilidades e performance

E o que cada um deles é capaz de fazer? Em termos genéricos, ambos não possuem tantas distinções. Afinal, eles foram criados para interagir com o usuário em uma linguagem de conversação.

A diferença está na precisão maior do GPT-4, o que amplia a complexidade dos cenários em que é desafiado a responder. Isso graças ao treinamento contraditório feito durante seis meses na fase pós-treinamento padrão.

Imagem: Divulgação / OpenAI

Em termos práticos, a mesma pergunta feita para o ChatGPT e o GPT-4, apesar de mantida a coerência, terá respostas com estruturas diferentes. Como é possível ver no exemplo acima – divulgado pela própria OpenAI –, o resultado da nova geração ficou mais conciso e objetivo. Sem excesso de palavras desnecessárias no conteúdo.

Outro ponto importante está na origem das fontes de questionamentos. Até o ChatGPT – ou GPT-3.5 –, a interação aceita era apenas por meio de texto. Agora, o GPT-4 vai expandir as possibilidades também para prompts de imagens, com retornos apenas textuais.

Limitações

Apesar de vermos aqui dois chatbots com alto poder de Inteligência Artificial, é importante ter em mente que eles ainda estão longe da perfeição e apresentam uma série de limitações.

Segundo o próprio System Card do GPT-4 – com início na página 38 do Relatório Técnico –, alguns insights exibem riscos e vulnerabilidades que estão ligados à dupla de modelos de linguagem.

Uma das falhas consiste na chamada “alucinação”. Em outras palavras, existe chance de as ferramentas entregarem conteúdo sem sentido ou com falta de precisão factual. Mais um item listado – que pega o gancho do anterior – está na geração de desinformação realista, voltada a enganar. Ou seja, o bot pode ser um potencial criador de Fake News.

O documento ainda cita a produção de conteúdo nocivo, o qual poderá violar as políticas da própria OpenAI. Aqui estão inclusos discurso de ódio e incitamentos à violência, por exemplo. Para completar, aparece a amplificação e perpetuação de estereótipos de pessoas marginalizadas.

Adaptação, não exclusão

Enquanto muito se falou sobre a utilização do ChatGPT como algo que acomodaria em muitos segmentos da vida e chegou a sofrer algumas proibições, o GPT-4 pode ser considerado o caminho para impactos mais positivos do que negativos, principalmente em áreas sensíveis, como a educação.

Segundo o gerente de ensino e inovações do SAS Plataforma de Educação, Idelfranio Moreira, os aprimoramentos são positivos, porém não substituirão os modelos convencionais no ensino.

“A atualização do ChatGPT apenas evidencia um processo que se tornará cada vez mais comum: o aperfeiçoamento das inteligências artificiais para serem integradas à realidade humana, especialmente na educação. Porém, isso não significa a substituição dos métodos tradicionais, e sim uma nova maneira de enxergar o ensino e a aprendizagem a partir de uma visão inovadora.”


Idelfranio Moreira

Gerente de Ensino e Inovações do SAS

A tendência é que, da mesma forma que houve um avanço da geração passada para a mais recente, novas melhorias sejam aplicadas para o futuro na ferramenta de Inteligência Artificial da OpenAI.

Você acredita que há mais semelhanças ou diferenças entre o ChatGPT e o GPT-4? Participe conosco!


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