Economia e mercado 27 Jun
Uma pesquisa que inclui dados inéditos do Simet (Sistema de Medição de Tráfego de Internet) acaba de ser liberada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) com o lançamento do livro "Banda Larga no Brasil: um estudo sobre a evolução do acesso e da qualidade das conexões à Internet".
Na obra, são expostos um conjunto de dados colhidos entre 2013 e 2016, expondo a qualidade do acesso em todo o território nacional.
Os resultados são dispostos comparando diversas regiões do país, bem como 13 estados; em 2016, por exemplo, Goiás, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro receberam as melhores avaliações.
Quando partimos para a velocidade, há uma diferença notável entre regiões como, por exemplo, o Norte e Nordeste – que obtiveram o pior desempenho em 2013.
Nos anos seguintes, as diferenças entre as regiões em relação à velocidade da internet caiu, passando de uma variação de -44% (2014) para -3% (2016) no Nordeste, por exemplo.
Em todo o brasil, a latência (o tempo de trânsito das informações em uma conexão) foi reduzida; no Norte, por exemplo, ele era quase cinco vezes maior que no Sudeste em 2013 – atualmente, encontra-se apenas 3,6 vezes maior.
Em relação à velocidade de conexão, o crescimento foi notável, ainda que desigual.
Nas escolas, para conexões acima de 10 Mbps, por exemplo, temos um aumento pouco perceptível desde 2013, de 8% para 11%.
Na saúde ele, já foi mais expressivo, passando de 11% para 26%; enquanto nas empresas, passou de 24% para 40%.
Reiterando informações prévias, relatórios revelam a adoção da internet móvel como forma de conexão principal à web tem crescido entre 2013 e 2016, principalmente por parte dos domicílios das classes C, D e E.
Enquanto a banda larga fixa via cabo ou fibra está presente no setor público, órgãos estaduais e federais (96%), prefeituras (69%), empresas (64%), hospitais e estabelecimentos de saúde (63%) e escolas em áreas urbanas (41%).
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