Economia e mercado 25 Jan
Não vai ser dessa vez que veremos um acordo entre Estados Unidos e Huawei, com a consequente liberação da empresa chinesa da lista de companhias não confiáveis, o que culminou no fim do suporte de apps do Google aos smartphones da marca, anunciado no ano passado.
Isso porque o presidente Donald Trump estendeu sua ordem que proíbe empresas dos Estados Unidos a trabalhar ou comprar equipamentos de telecomunicações, de acordo com a Reuters.
A proibição foi utilizada pelo governo dos Estados Unidos para encerrar as operações de empresas chinesas como Huawei e ZTE no país, já que estão impossibilitadas de vender produtos no país ou atuar com parceiros sediados por lá, como Google e ARM.
Em sua ordem executiva original, a Casa Branca impedia empresas do país a fazerem negócios com a Huawei por preocupações da ordem de segurança nacional, e a preocupação tinha como foco a infraestrutura de equipamentos 5G, no momento em que o país define as bases da quinta geração de internet móvel do país.
Desde a época em que o pedido foi emitido, há pouco mais de um ano, a proibição ainda não havia entrado totalmente em vigor. Para seguir atualizando seu software, a empresa adotou licenças temporárias gerais do Departamento de Comércio dos EUA para manter o software de seus smartphones atualizados, embora não possa trabalhar diretamente com a gigante de Mountain View.
A má notícia é que, após três extensões em maio, agosto, novembro e março desse ano, a próxima licença temporária vence no dia 15 de maio, e nem Huawei ou Departamento de Comércio indicaram se haverá uma nova prorrogação.
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