17 Março 2021
Atualização (15/10/2020) por JS
Apesar de ainda não existirem empresas formalmente interessadas em realizar a compra dos Correios, o Governo anunciou recentemente que já finalizou a revisão da PL a respeito da privatização da instituição, e que isso deve acontecer em 2021.
O ministro Paulo Guedes foi um dos responsáveis pela avaliação e revisão do que está acordado no documento, permitindo assim que, a qualquer momento, o presidente Jair Bolsonaro realize a assinatura de aprovação para começarem os trâmites de votação junto ao Congresso, onde a mudança no formato de gestão já deve ser aplicado em 2021.
Existe a possibilidade disso ser realizado após um leilão da empresa, onde espera-se que muitas ofertas oficiais sejam feitas e que a desestatização traga benefícios para os usuários do serviço.
Artigo original (30/09/2020)
A mais recente greve dos Correios reacendeu o debate sobre a privatização da estatal. O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), chegou a dizer que grandes players do mercado estariam interessadas na aquisição, como Magazine Luiza e Amazon.
Porém, fato é que formalmente nenhuma das companhias demonstrou esse interesse. O ministro inclusive atribuiu o otimismo na época a informações trazidas pelo secretário especial de Desestatização e Privatização do Ministério da Economia, Salim Mattar.
Com o fim da greve, o cenário é de Correios ainda estatal e com números positivos nas suas contas. O EBITDA da companhia no ano passado foi de R$ 671 milhões. Esse é um índice que calcula o lucro antes de uma série de deduções que envolvem impostos e outras taxas.
Segundo Fábio Faria, inclusive, os números positivos dos Correios nos últimos anos seriam um atrativo para empresas ficarem interessadas pela cadeia logística e estrutura da estatal. Segundo ele, companhias como Mercado Livre, Amazon, Magazine Luiza e FedEx são "fortes nomes" em uma eventual venda.
Vale lembrar, desde o início da atual gestão do governo federal a privatização de estatais vem sendo uma meta, com muitos comentários e previsões sendo feitos nesse sentido, e os Correios sendo o órgão público que quase funciona como "carro-chefe" dessa campanha.
Cabe ainda ressaltar que a mais recente greve dos Correios chegou ao fim no último dia 22. O movimento grevista foi iniciado em agosto, motivado por cortes salariais e reduções de benefícios dos empregados.
E você, acha que os Correios deveriam ser privatizados, ou que é importante que ele siga público? Conte para a gente nos comentários!
Comentários - página 2