Após as sanções dos Estados Unidos obrigarem a Huawei a vender a Honor, a ex-subsidiária agora precisa caminhar sozinha no mercado global de smartphones. No entanto, as companhias ainda tem uma série de projetos conjuntos e o principal deles foi revelado ontem.

Comentando a venda da Honor, Ren Zhengfei, fundador da Huawei, desejou boa sorte para a nova empresa e disse que espera que a Honor se torne a maior concorrente da Huawei no mercado global de celulares. Para o executivo, a nova marca tem tudo para superar a sua ex-controladora.

Apesar de ainda estarem ligadas em muitos setores, as empresas estão se separando aos poucos. Por isso, Ren Zhengfei acredita que todo mundo já deve tratar a Honor de forma separada, uma vez que a companhia tem uma diretoria própria e foca nas regras internacionais para atingir seus objetivos.

O fundador da Huawei também explicou que a venda da Honor foi a única solução encontrada para não piorar ainda mais a situação do conglomerado em meio as sanções dos EUA.

A venda da Honor impediu que milhões de trabalhadores (diretos e indiretos) perdessem seus empregos. Além disso, o movimento de mercado também beneficiou fornecedores e empresas presentes em 170 países.

Ren Zhengfei ainda deu um conselho para a Honor: a empresa precisa se globalizar e aprender com concorrentes no Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia, Taiwan e Coreia do Sul.

Contudo, o deparamento de comércio dos EUA ainda não se manifestou sobre a situação da Honor. Assim, não sabemos se as sanções que foram aplicadas contra a empresa ainda estão em vigor.