Apple 22 Jan
A Apple sempre esteve envolta por diversos processos, um dos mais recentes exige a remoção do Telegram da App Store, mas agora outro no valor de 60 milhões de euros é que promete levar à empresa de Cupertino às manchetes. Ele foi movido por uma agência italiana de Direitos do Consumidor no Tribunal de Milão.
A queixa vem dos iPhone 6, 6 Plus, iPhone 6S e 6S Plus vendidos entre 2014 e 2020 no país, que compreendem mais de 1 milhão de unidades que podem ter passado pelo chamado "batterygate", uma redução de desempenho imposta pela Apple por meio do iOS. Na época, a Apple admitiu o caso e foi punida em diversos países e foi multada em 10 milhões de euros na Itália.
O processo afirma que a empresa enganou os consumidores utilizando de obsolescência programada ao continuar reduzindo o desempenho desses aparelhos com o passar dos anos.
"Esperamos que este seja o último passo para remediar os danos causados até o momento pela empresa, mas também é o primeiro passo para uma maior equidade da Apple em relação aos seus consumidores", diz Ivo Tarantino, gerente de Relações Externas da Altroconsumo.
É interessante mencionar que a Itália é apenas um dos países a entrar com um processo do tipo, que já foi movido por agências da Bélgica e Espanha em dezembro e, em breve, Portugal também deve se juntar a este time pelas mesmas acusações.
Segundo essas agências, o batterygate muitas vezes leva os usuários a adquirirem um celular novo da marca pelo atual ter sofrido a "obsolescência programada", embora a empresa negue que tenha planejado essa ação para vender mais iPhones, embora admita que realmente reduz a velocidade do processador do iPhone quando a sua bateria sofre degradação, evitando assim que ela dure menos.
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