Segurança 30 Abr
Após anos em queda, o mercado global de tablets foi ressuscitado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso porque muitas empresas entraram em home office, e isso impulsionou a compra de ferramentas para estudo ou trabalho online.
De acordo com números da IDC, o mercado de tablets cresceu 55,2% no primeiro trimestre deste ano, sendo que foram vendidas 39,9 milhões de unidades em todo o mundo.
Colocando sob perspectiva, a última vez em que o mercado de tablets cresceu tanto foi no distante ano de 2013. Na época, o índice era de 56,9%.
Sem muitas surpresas, o ranking da IDC traz a Apple no topo, com 31,7% do mercado e crescimento anual que chega a 64,3%. Já a Samsung ocupa a segunda colocação ao obter 20% de participação e crescimento de 60,8% em relação ao mesmo período de 2020. Veja abaixo:
Agora, levando em consideração as empresas que mais cresceram no segmento, Amazon e Lenovo se destacam. Isso porque a primeira viu a sua participação de mercado saltar 143%, enquanto a segunda teve aumento de 138,1%.
Por fim, a Huawei/Honor tiveram a sua influência reduzida, uma vez que as empresas ainda enfrentam as consequências das sanções dos Estados Unidos. Anuroopa Nataraj, analista de pesquisa da Mobility and Consumer Device, disse:
Embora o lançamento de vacinas e o retorno das empresas aos escritórios possam desacelerar a tendência de trabalho em casa, ainda estamos longe de retornar às condições de trabalho 'normais' e, portanto, espera-se que a demanda por tablets, especialmente dois em um, continue por um tempo.
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