A pandemia de coronavírus obrigou diversos locais com grande concentração de público a ficarem fechados por um tempo, incluindo salas de cinemas.

Essa restrição acabou obrigando os estúdios a adiarem a estreia de filmes que estavam programados para o ano passado, além de algumas estreias simultâneas nos cinemas e em plataformas de streaming (resultando em até mesmo em alguns processos). Como resultado, a arrecadação das bilheterias apresentou uma queda violenta em comparação com o período antes da pandemia, mas parece que a situação está melhorando.

No mês de outubro, filmes como A Batalha do Lago Changjin, Duna, Venom: Tempo de Carnificina e 007: Sem Tempo para Morrer, mostraram uma ótima recuperação da indústria cinematográfica, garantindo até mesmo a confirmação de algumas sequências que eram incertas.

O desempenho dos filmes fez com que a empresa Gower Street, responsável por analisar o mercado cinematográfico, a mudar suas projeções para as arrecadações de 2021 - de US$ 20,2 bilhões para US$ 21,6 bilhões. Caso a nova projeção seja alcançada, o número representa um aumento de 80% em relação à arrecadação do ano passado, que foi de US$ 12,4 bilhões.

Só o mês de outubro deve representar um lucro de US$ 3,2 bilhões, 30% acima da estimativa original da empresa londrina – que era de US$ 2,5 bilhões.

A análise da empresa confirma que a China é o maior mercado cinematográfico do mundo atualmente, podendo alcançar US$ 7,3 bilhões em bilheterias. Isso ainda é menos do que foi arrecadado antes da pandemia, mas ainda é uma quantia bem expressiva.

Conforme mais países vão afrouxando as restrições da pandemia e mais pessoas ficam confiantes a retornar aos cinemas, a indústria como um todo deve voltar a apresentar bons resultados, mas será que ainda veremos recordes como os que tínhamos antes da pandemia?