Economia e mercado 17 Nov
A empresa de consultoria e análise de mercado TrendForce divulgou, nesta quarta-feira (17), relatório com uma projeção para a indústria de celulares referente ao ano de 2022. Os analistas acreditam que as vendas voltarão aos níveis de antes da pandemia.
Em 2022, esperado pela companhia que o volume de produção de smartphones chegue a 1,39 bilhão de unidades. Caso essa previsão se concretize, o crescimento em relação a esse ano vai ficar na casa dos 3,8%.
Portanto, a TrendForce espera que a indústria de celulares se recupere e registre um crescimento considerável no próximo ano, lebando em conta que as atividades econômicas em todo o mundo devem voltar ao normal até então.
A consultoria aponta ainda que os principais impulsionadores dessa tendência no mercado de smartphones para 2022 são o ciclo normal de substituição de dispositivos e a demanda adicional gerada pelos mercados emergentes.
A TrendForce prevê que os smartphones 5G cheguem a casa das 660 milhões de unidades fabricadas em 2022. Com isso, a participação desses dispositivos na oferta total deve ser de 47,5%, um número bem significativo. Curiosamente, não é mencionada na análise a crise de chips que afeta a indústria.
Quanto a posição no ranking das maiores fabricantes, a TrendForce afirma que a Samsung deve permanecer líder do mercado global com 276 milhões de smartphones fabricados e uma participação de 20%, aproximadamente.
A Apple pode continuar em segundo lugar no próximo ano. Segundo o relatório, a empresa vai ser capaz de vender 243 milhões de smartphones e a sua participação será de cerca de 18%, com um crescimento anual de 5,4%.
Em seguida, vem as três fabricantes chinesas Xiaomi, Oppo e vivo, cujas fatias devem ser respectivamente de 16%, 15% e 11%. O cálculo da Xiaomi também leva em consideração as subsidiárias da marca Mi, Redmi, POCO e Black Shark.
"Dado que a demanda dificilmente aumentará em uma margem significativa no mercado doméstico de smartphones chinês no próximo ano, as três principais marcas chinesas, incluindo OPPO, Xiaomi e Vivo, dependerão principalmente das vendas no exterior para aumentar sua participação no mercado de smartphones", diz um trecho do relatório.
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