A Xiaomi tem conseguido se destacar em 2021 graças a um aumento considerável nas suas vendas, mas a empresa não quer parar por aí. De acordo com Lu Weibing, vice-presidente da marca e gerente geral da Redmi, a gigante chinesa quer alcançar o topo em até três anos.

O executivo disse que a Xiaomi tem trilhado um caminho de sucesso e os números do segundo trimestre deste ano mostram que a empresa tem capacidade de alcançar a liderança. Atualmente, a chinesa está em terceiro lugar, mas a sua distância para a Apple é muito pequena.

Por isso, para impulsionar ainda mais as suas vendas, a Xiaomi finalmente deve "fazer o dever de casa". Weibing confirmou que a marca quer abrir 20 mil lojas offline na China e assim atingir a meta de 30 mil unidades de varejo.

A Xiaomi é um curioso caso de marca global de sucesso, mas que não tem boa performance em sua terra natal. Para mudar isso, a empresa precisa ampliar o número de lojas na China, uma vez que 70% das vendas no mercado chinês tem origem no mercado offline.

Atualmente, OPPO e vivo tem conseguido crescer na China e ocupar o espaço deixado pela Huawei justamente por ter um grande número de lojas espalhadas pelas principais cidades chinesas. Por isso, Weibing acredita que a Xiaomi precisa expandir rapidamente no país.

Números da Counterpoint do terceiro trimestre de 2021 indicam que a Xiaomi vendeu 44,4 milhões de smartphones e está atrás da Apple, que comercializou 48 milhões de iPhones. Ultrapassar a empresa estadunidense será fácil, mas superar os 69 milhões da Samsung pode levar tempo.

Claro que outro fator que pode dificultar a missão da Xiaomi é a sua presença nos Estados Unidos. A empresa ainda não conseguiu vender smartphones no país e o mercado estadunidense é muito importante para qualquer empresa que precisa chegar ao topo.