Economia e mercado 14 Fev
Lançado no final de 2020 pelo Banco Central (BC), o PIX foi oficializado como uma modalidade de pagamento instantâneo que veio com o intuito de facilitar a vida dos brasileiros, recebendo posteriormente dezenas de atualizações a fim de garantir a segurança dos usuários e, ao contrário da proposta inicial, taxação sobre algumas categorias.
A enorme popularidade dessa forma de pagamento criou um ambiente favorável para que as instituições financeiras começassem a cobrar de empresas pelo serviço com tarifas que podem alcançar até R$ 150, taxas que remetem ao período em que as modalidades de transferência mais utilizadas eram o TED e DOC com custos fixos sobre cada envio.
Nesta semana a cobrança de tarifas foi ampliada para as categorias PIX Saque e PIX Troco, recursos anunciados há poucas semanas pelo BC e permitem que os usuários do sistema efetuem saques em estabelecimentos comerciais — limitado a R$ 500/dia — ou recebam troco pela compra de produtos via PIX.
Essas modalidades são gratuitas para pessoa física (PF), mas infelizmente o benefício não se estende para empresas e o custo está sendo ampliando para mais bancos, incluindo Santander e Banco do Brasil, que cobram R$ 2,50 e R$ 2,90 em cada retirada de dinheiro, respectivamente.
Conforme consta nos sites dos bancos, essas tarifas não são cobradas das contas dos Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas individuais (EI), perfis que até o momento estão isentos do pagamento das taxas relacionadas ao envio ou saque via PIX e podem usar tanto o Saque quanto o Troco gratuitamente.
O aumento dos tributos e a burocracia em lidar com bancos tradicionais é um enorme atrativo para que os usuários de pessoa jurídica (PJ) migrem para soluções digitais como o Banco Inter e Nubank, que oferecem contas exclusivas para empreendedores e não cobram tarifas pelo uso do PIX.
Você aderiu totalmente ao PIX ou ainda costuma transferir dinheiro através do TEC e DOC? Conta pra gente, comente!
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