Segurança 31 Jan
O ano de 2021 foi uma verdadeira "montanha russa" no mercado europeu de smartphones. Isso porque a recuperação do segmento trouxe uma oscilação considerável entre Apple e Samsung.
Atualmente, a fabricante sul-coreana conseguiu levar a melhor e lidera o mercado europeu, com 32% de participação e um crescimento de 6% em relação a 2020.
A Samsung conseguiu manter a coroa europeia graças a um bom desempenho de vendas da linha Galaxy S21, enquanto que os dispositivos da família Galaxy A conquistaram quem tem orçamento apertado. Já no segmento premium, os dobráveis Galaxy Z Fold 3 e Flip 3 também "fizeram bonito".
Por outro lado, a Apple continua na vice-liderança ao consolidar a participação de 26%. Isso representa um crescimento de 25% em relação a 2020, sendo que a gigante de Cupertino teve um quarto trimestre agitado com a linha iPhone 13 fazendo suas vendas ficarem atrás da Samsung com apenas 1% de diferença (32% vs 33%).
Já a Xiaomi teve um péssimo fim de ano ao ver suas vendas caírem 17% no continente europeu. No entanto, no acumulado do ano de 2021, a empresa conseguiu conquistar os ex-usuários da Huawei e viu suas vendas crescerem 50% em relação a 2020.
Com isso, a chinesa encerrou 2021 com 20% de participação de mercado e com a expectativa de não repetir o fraco desempenho do quarto trimestre.
Agora, quando o assunto são as demais chinesas, os números mostram um avanço impressionante de OPPO, realme e vivo.
As companhias do grupo BBK cresceram 94%, 162% e 207%, respectivamente.
Claro que isso aconteceu justamente após a Huawei perder 90% das suas vendas no velho continente e cair para a oitava posição.
A Counterpoint não revela as demais empresas abaixo da quinta posição, mas a companhia ressalta que Motorola, Nokia e Honor são fabricantes em ascensão no continente europeu e podem se tornar grandes surpresas em 2022.
Comentando os números gerais do mercado europeu, Jan Stryjak, diretor associado, completou:
É ótimo ver o mercado europeu de smartphones crescendo em 2021, mas isso conta apenas metade da história. Os impactos da COVID-19 resultaram em uma queda anual de 14% nas vendas em 2020, o que significa que o mercado ainda está bem abaixo dos níveis pré-pandemia.
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