Economia e mercado 25 Abr
A Rússia vem lidando com uma série de sanções comerciais e econômicas aplicadas por governos que repudiam a invasão das tropas russas em território ucraniano.
Além do embargo nas transações usando as principais moedas de câmbio, o país também está impossibilitado de usar diversos serviços de empresas americanas e europeias, incluindo redes sociais e serviços de streaming como YouTube, que optou por suspender a monetização de criadores de conteúdo russos.
Segundo dados da Brand Analytics, os criadores de conteúdo russos apresentaram uma enorme queda na participação das principais redes sociais atuantes no ocidente, incluindo o TikTok (-87%), Instagram (-56%), Twitter (-28%), Facebook (-27%) e YouTube (-21%), números que refletem às sanções aplicadas por diversas empresas à Rússia.
Apesar dessas plataformas terem apresentado queda, outras opções conseguiram ir à contramão da tendência mundial e apresentar crescimento nos últimos 60 dias. Esse é o caso do popular (e polêmico) Telegram, que contrariando os rivais obteve um aumento de 74% nesse período.
Em resposta às empresas privadas norte-americanas, o governo de Vladimir Putin puniu o Google alegando que o gigante das buscas teria mantido no YouTube vídeos contendo "fake news" sobre a guerra com à Ucrânia, conflito que dura mais de dois meses e segue sem previsão de trégua.
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