Economia e mercado 16 Nov
Centenas de funcionários do Twitter resolveram se demitir após Elon Musk, novo CEO e proprietário da rede social, publicar uma espécie de "ultimato" na última quarta-feira (16).
De acordo com o texto vazado, a mensagem do bilionário aos trabalhadores dizia que eles teriam até quinta-feira (hoje) para considerarem continuar "trabalhando por longas horas em alta intensidade" ou se demitir e "receber uma indenização de três meses".
O resultado foi catastrófico e dados da plataforma Blind indicam que 42% dos 180 funcionários escolheram diretamente a opção de deixar a empresa.
Outros 25% escolheram ficar de forma relutante, enquanto que apenas 7% escolheu ficar porque é "hardcore". Embora o número exato de funcionários que deixaram a empresa não seja divulgado, uma hashtag no próprio Twitter está cheia de relatos de engenheiros que abandonaram a rede social.
Além disso, um comunicado divulgado pelo Twitter nesta manhã informa que todos os escritórios ficarão fechados até segunda-feira (22) e que ninguém poderá entrar. Para piorar a situação, há relatos de que o pessoal da segurança começou a expulsar os funcionários da sede da empresa na noite de quinta (17).
Como o Twitter já demitiu uma boa quantidade dos membros do time de comunicação, ainda não há um pronunciamento oficial da rede social. De toda forma, analistas de mercado já começaram a compartilhar um ditado que combina bem com a situação atual do Twitter:
o último a sair que apague a luz.
Cabe lembrar que Musk já demitiu quase metade dos funcionários assim que chegou ao controle do Twitter e essa nova onda de demissão coloca a rede social em uma situação crítica.
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