A Motorola oficializou a linha Edge em julho, com os Motorola Edge e Edge Plus. Se o top de linha, que já foi analisado por aqui, marcou a volta da fabricante ao mercado de flagships, a versão menor é o primeiro aparelho compatível com 5G DSS no mercado brasileiro, e você pode ver a velocidade aqui. Equipado com o chipset Snapdragon 765, o Motorola Edge tem, além do suporte ao 5G, tela OLED de 6,7 polegadas com resolução FHD+, taxa de atualização de 90Hz, sensor de impressões digitais sob o display e 128 GB de armazenamento interno. A câmera frontal tem 25MP, enquanto o conjunto traseiro tem 64 MP + 16 MP + 8 MP + sensor TOF.

Vamos iniciar os testes pela bateria, que no caso do Motorola Edge conta com 4500mAh e suporte a carregamento rápido de até 18W, e não suporta carregamento sem fio. Tudo gerenciado pelo Android 10, que conta com a interface da Motorola, com modificações sutis no visual e funcionalidades.

O nosso teste de bateria com o Motorola Edge seguirá o mesmo padrão adotado em todos os modelos que passam por nossas bancadas, quando executamos vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até esgotar a bateria completamente. Faremos pausas entre os ciclos para medir também o consumo em standby. Configurações de redes e brilho da tela são mantidos no padrão que sempre adotamos em nossos testes.

Após um dia de testes com o Motorola Edge, chegamos aos seguintes resultados:

• Foram necessárias 17 horas e 16 minutos para o dispositivo desligar.
• A tela permaneceu ligada por 10 horas e 38 minutos
• Realizamos 11 ciclos completos de testes, incluindo
• 66 minutos de navegação no Google Chrome
• 330 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube ( 66 minutos cada)
• 66 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
• 66 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (11 minutos cada);
• 44 minutos de chamadas de voz via 3G/4G.
• O cosumo em stand-by foi de aproximadamente 1% ~2% a cada hora
• O aparelho levou 2 horas e 41 minutos para o carregador fazer a recarga de 0% até 100%

Em cada ciclo utilizamos o Chrome, WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube, por seis minutos (cada); Rodamos os jogos Injustice, Modern Combat 5, Candy Crush, Pokémon Go, Subway Surfers e Asphalt 8, por um minuto (cada); Navegamos no Facebook, Gmail e Google Maps, por dois minutos (cada) e realizamos chamadas de voz via 3G/4G por quatro minutos. Também realizamos pausas de trinta minutos após cada ciclo para medir o consumo em stand-by.

Apesar de utilizar um chipset intermediário mais econômico e ter 4500 mAh, o Snapdragon 765 da Qualcomm, o Motorola Edge tem uma autonomia de bateria aceitável. A versão menor do top de linha, com 4500 mAh, perde para os principais tops do momento em autonomia e, comparado ao seu irmão maior, com 5000 mAh, tem um gasto proporcional. O Motorola Edge Plus precisou de três horas e meia a mais para descarregar completamente. O tempo de resposta dos dois, contudo, é praticamente idêntico, com o detalhe que o intermediário ficou mais de uma hora entre 99% e 100%.

Comparado a rivais, ele supera o Huawei Nova 5T, de proposta semelhante (exceto pelo 5G) e, em larga escala, o iPhone SE 2020, que tem autonomia de bateria bem inferior.