O Galaxy A11 foi anunciado no início de junho no Brasil ao lado do Galaxy A21s, tendo seu preço sugerido fixado em R$ 1.699. Assim como o modelo mais caro, tivemos um valor salgado se comparado ao Galaxy A10s, que é justificado pelo atual cenário da economia nacional e também por avanços consideráveis feitos no aparelho em relação ao seu antecessor.
Podendo ser encontrado atualmente na mais amigável faixa dos R$ 1,2 mil, o Galaxy A11 traz hardware mais potente, maiores capacidades de RAM e armazenamento, tela ligeiramente maior que troca o notch de gota por um furo para a câmera frontal e uma câmera a mais na traseira para fotos e vídeos com maior campo de visão.
Um ponto que foi mantido, porém, foi a bateria, e enquanto muitos rivais já passam aos 5.000mAh de capacidade o Galaxy A11 se mantém nos 4.000mAh de seu precursor, e chegou a hora de descobrir se essa foi uma escolha sábia considerando todos os upgrades feitos pela Samsung.
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Nosso teste de bateria com o Galaxy A11 ocorrerá da mesma forma que fazemos com todos os modelos que passam por nossas bancadas, sendo executados vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até que a bateria se esgote por completo. Entre os ciclos daremos um tempo em standby para acompanhar o consumo em segundo plano, e configurações de redes e brilho da tela são mantidos no padrão que sempre adotamos em nossos testes.
Após nossos testes com o Galaxy A11, chegamos aos seguintes resultados:
- Foram necessárias 20 horas e 29 minutos para o dispositivo desligar.
- A tela permaneceu ligada por cerca de 10 horas e 07 minutos.
- Realizamos 14 ciclos completos de testes, incluindo:
- 84 minutos de navegação no Chrome;
- 420 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (84 minutos cada);
- 84 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
- 84 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (28 minutos cada);
- 56 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
- O app que mais consumiu foi o MX Player;
- O app que menos consumiu foi o Spotify;
- O consumo em stand-by foi de aproximadamente 2% a cada hora;
- O aparelho levou 2 horas e 02 minutos para o carregador padrão de 15W fazer a recarga de 0% até 100%
A Samsung manteve a bateria de 4.000 mAh e você poderia até esperar um salto em autonomia com a troca do hardware da MediaTek pelo da Qualcomm. A verdade é que o Helio P22 é um chip bem otimizado e o A11 entrega mesma duração de bateria do seu antecessor. Ou seja, terá carga para o dia todo com um pouco sobrando para a manhã seguinte.
Não é exatamente um primor, mas acaba ficando na média da categoria, superando o K50s da LG mas ficando um pouco atrás do Moto G8 Power Lite da Motorola.
O que muda é que Samsung finalmente incluiu um carregador decente junto com o aparelho. Agora com 15W de potência o tempo de recarga caiu para pouco mais de 2 horas e fica abaixo do que normalmente vemos no segmento de entrada.
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Transmissão encerrada!
Com esse tempo o Galaxy A11 ficou no mesmo nível de seu antecessor em autonomia, com apenas poucos minutos de distância entre eles que acabam caindo na margem de erro do teste. Além disso, ele também ficou virtualmente empatado com o Galaxy A20s, que tem alguns pontos em comum como processador e capacidade de bateria.
O MX Player foi o app que mais consumiu no primeiro dia, enquanto o YouTube ficou com a maior "culpa" nesta reta final do teste. Como o aparelho desligou antes de terminarmos o tempo com o player offline, dá para dizer que o consumo maior foi dele.
Foram 20 horas e 23 minutos de teste até que o Galaxy A11 desligasse, com 10 horas e 07 minutos de tela ativa no período.
Será que teremos bateria suficiente para completar o ciclo 15? Daremos mais uma pausa e já voltamos para descobrir.
Como o GSam é zerado sempre que o aparelho é desligado e o gerenciador de energia da One UI conta o consumo por dia, seguiremos com o GSam mesmo e ao final do teste faremos a soma do consumo total.
Vamos para mais uma pausa e então desligaremos o aparelho, voltando amanhã às 7 horas direto com o ciclo 12.
O MX Player ficou como app que mais consumiu, seguido de perto pelo YouTube, o que mostra que reprodução de vídeo é algo que demanda bastante energia do aparelho.
Foram mais de 15 horas de teste até aqui, com mais de 7 horas e meia de tela ativa no período.
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