
Sim, ele finalmente está aqui.
Depois de algumas semanas de atraso por motivos de força maior, chegou a hora de realizarmos o teste de bateria em tempo real com o Galaxy M31, aspirante ao trono de melhor autonomia que até hoje pertence ao Moto G7 Power.
Com massiva bateria de 6.000mAh, plataforma Exynos 9611 já vista no Galaxy A51 e tela Super AMOLED Full HD+ de 6,4 polegadas, o Galaxy M31 tem tudo para ser um dos queridinhos do mercado nacional, e vamos começar a descobrir se ele merece este posto.


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O teste de bateria em tempo real segue o mesmo padrão que adotamos em todos os modelos que já passaram por nossas bancadas, sendo executados apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até que a bateria se esgote por completo. Entre os ciclos é dado um tempo em standby para que possamos acompanhar o consumo em segundo plano, e as configurações de redes e brilho da tela são regulados em um parâmetro predefinido.
Após dois dias de testes com o Galaxy M31, chegamos aos seguintes resultados:
- Foram necessárias 26 horas e 38 minutos para o dispositivo desligar;
- A tela permaneceu ligada por 13 horas e 32 minutos no período;
- Realizamos 19 ciclos completos de testes, incluindo:
- 114 minutos de navegação no Chrome;
- 570 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (114 minutos cada);
- 114 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
- 114 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (38 minutos cada);
- 76 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
- O app que mais consumiu foi o MX Player;
- O app que menos consumiu foi o Injustice;
- A temperatura ficou entre 23° e 27°C;
- O consumo em standby foi de aproximadamente 1% por hora;

O Galaxy M31 desapontou como aspirante ao posto de melhor autonomia em nosso teste, título que pelo visto ainda ficará com o Moto G7 Power por algum tempo. Além disso, os 1.000mAh a mais de bateria incluídos pela Samsung em relação ao Galaxy M30 foram usados basicamente para compensar o hardware mais potente, sendo visto um empate técnico entre os modelos.
A boa notícia, ao menos para a sul-coreana, é que a própria Motorola foi incapaz de superar o Moto G7 Power com seu sucessor G8 Power, o que faz do Galaxy M31 o intermediário com melhor autonomia a passar por nossas bancadas em 2020. Claro que para isso ele precisou ter bateria ao menos 20% maior que seus rivais, mas cada um usa as armas que tem.
Se estiver em dúvida entre o Galaxy M31 e o Galaxy A51 e bateria for o ponto mais importante, pode ir no da linha M, e já podemos dar um spoiler do review aqui e dizer que em desempenho ele também vale mais a pena. O Redmi Note 9S tem autonomia um pouco pior, ficando no nível do Moto G8 Power.
Com isso, o Galaxy M31 é mais do que suficiente de entregar dois dias de uso moderado ou mesmo três dias de uso mais leve sem grandes problemas, sendo necessário ter em mente apenas que o tempo de recarga não é dos melhores, já que ele vem com carregador de apenas 15W.
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Transmissão encerrada!
O Galaxy M31 não conseguiu bater as mais de 29 horas de tempo total de uso do Moto G7 Power, mas ao menos superou seu antecessor, ainda que por pouco.
Foram 26 horas e 38 minutos de teste até que o aparelho desligasse, com 13 horas e 32 minutos de tela ativa no período, segundo o GSam, ou 13 horas e 20 minutos segundo o gerenciador da One UI.
O Galaxy M31 desligou assim que terminamos o ciclo 19. Vamos ter que ligar novamente o aparelho para registrar o consumo total.
O Galaxy M31 não conseguirá bater o Moto G7 Power, que marcava 12% ao final do ciclo 18, devendo ficar virtualmente empatado com seu antecessor Galaxy M30, que tinha os mesmos 4% ao final do mesmo ciclo.
Devemos ter energia para mais um ciclo completo com alguma folga para a volta seguinte.
Outro modelo com bateria de 6.000mAh que testamos foi o ROG Phone 2, que apresentava os mesmos 32% de carga ao final do ciclo 13. O aparelho da ASUS, porém, tem hardware consideravelmente mais potente e tela maior, ainda que estivesse configurada para os mesmos 60Hz quando o teste foi feito já que vem assim por padrão.
Em comparação, o Moto G7 Power tinha 38% de carga ao final do ciclo 13, enquanto o Galaxy M30 tinha 34%.
O GSam é zerado sempre que o aparelho é desligado, mas como a One UI 2.0 separa o consumo em dias vamos continuar usando o app, já que teremos que somar tudo ao final de qualquer forma.
Daremos um último intervalo e então desligaremos o aparelho, retomando o teste de onde paramos amanhã às 7 horas.
São mais de 7 horas de tela ativa em quase 14 horas de teste. Vamos para mais uma pausa.
O Galaxy M30 tinha 55% ao final do nono ciclo, o que mostra que o incremento de 1.000mAh na capacidade da bateria foi totalmente consumido pelo hardware mais potente.
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