Anunciado de forma surpreendente no Brasil em outubro, o Galaxy Xcover Pro chegou ao mercado como o celular inquebrável da Samsung. Pensado para situações extremas ou uso profissional, o celular tem características próprias como corpo em plástico resistente, certificação militar e traseira de plástico com bateria removível.

Por dentro, ele é equipado com chipset Samsung Exynos 9611, combinado com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, roda Android 10 com a interface One UI 2.0 e tem capacidade de bateria de 4020 mAh. Diferente da tendência vista atualmente, com várias câmeras, temos aqui um conjunto duplo traseiro (25 Mp + 8 MP) e frontal de 13 MP.

O nosso teste de bateria com o Xcover Pro seguirá o mesmo padrão adotado em todos os modelos que passam por nossas bancadas, quando executamos vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até esgotar a bateria completamente. Faremos pausas entre os ciclos para medir também o consumo em standby. Configurações de redes e brilho da tela são mantidos no padrão que sempre adotamos em nossos testes.

Em nosso teste de bateria oficial executamos vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até que a bateria se esgote por completo, sendo dado um tempo de standby entre os ciclos para acompanhar o consumo em segundo plano. Brilho da tela e configurações de redes são padronizados para que possamos traçar um paralelo entre todos os modelos que passaram por nossas bancadas.

Os apps presentes nos ciclos, e seus determinados tempos de execução por ciclo, são:

• 6 minutos de uso (cada) - WhatsApp, Youtube, MX Player (vídeo offline), Spotify, PowerAmp (música offline) e Chrome;
• 1 minuto (cada) - Pokémon Go, Asphalt 8, Subway Surfers, Candy Crush, Modern Combat 5 e Injustice;
• 4 minutos de chamadas em 3G/4G;
• 2 minutos de uso (cada) - Facebook, Gmail e GMaps

Confira o relatório completo:

• Foram necessárias 14 horas e 16 minutos para o dispositivo desligar.
• A tela permaneceu ligada por cerca de 7 horas e 21 minutos.
• Realizamos 10 ciclos completos de testes, incluindo:
• 60 minutos de navegação no Chrome;
• 300 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (60 minutos cada);
• 60 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
• 60 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (20 minutos cada);
• 40 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
• O consumo em stand-by foi de aproximadamente 1% ~ 2% a cada hora;
• O aparelho levou 2 horas exatas para o carregador fazer a recarga de 0% até 100%

Comparado a outros modelos Samsung com o mesmo chipset, ele perde em autonomia. E a diferença é substancial para o Galaxy A51, que tem a mesma capacidade de bateria. Em relação aos intermediários da Motorola, a distância também é grande. E ele perde também em tempo de carregamento. O carregador que vem na caixa demora duas horas exatas para fazer a carga completa, enquanto o A51 faz de 0% a 100% 14 minutos mais rápido.

O vilão do aparelho foi o pacote Google rodando em segundo plano, que drenou a bateria, em ciclos que chegavam a perda de até 10% de bateria. No evento de apresentação, a Samsung ressaltou que sua bateria é removível, abrindo a possibilidade de trocar o componente de forma fácil quando a bateria acabar. Com os testes finalizados, entendemos o porquê.