14 Agosto 2018
Ontem (12/06) nós mostramos que a cotação do Bitcoin e outras criptomoedas sofreu uma enorme desvalorização devido ao fato de uma corretora ter sido hackeada na Coreia do Sul. Como sabemos, a segurança tem sido uma das maiores preocupações dos investidores e motivo para muita gente apostar contra as criptomoedas.
Agora, um levantamento realizado pela Palo Alto Networks aponta que hackers podem ter lucrado cerca de US$ 140 milhões (~R$ 520 milhões) em ataques feitos por softwares maliciosos. O resultado desse estudo tem como base uma análise feita em cerca de 630 mil versões de vírus que mineram criptomoedas.
Como sabemos, esse tipo de ataque tem aumentado na mesma medida em que as criptomoedas se popularizam. Isso tem feito com que empresas de tecnologia procurem maneiras de evitar que equipamentos de seus usuários sejam usados indevidamente e que isso ocasione perdas financeiras.
Josh Grunzweig, analista da Palo Alto Networks, afirmou que conseguiu chegar a esse resultado porque muitos malwares usados por hackers deixam rastros que indicam quem é o beneficiário do ataque. Só nesta amostra, foram identificadas cerca de 2.341 "carteiras" da moeda virtual Monero.
Além disso, também foi possível perceber que essa é a criptomoeda mais usada por hackers respondendo por 84% de todas as amostras. Com isso, ele afirma que aproximadamente 5% de todas as moedas Monero em circulação tem origem em mineração indevida feita por ataques cibernéticos.
O esquema usado por hackers ainda envolve a troca da Monero por Bitcoin para poder esconder ainda mais as transações. Isso também permite que o Bitcoin seja convertido mais facilmente em dinheiro vivo.
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