06 Setembro 2018
Segundo informações divulgadas pela Bloomberg, a Uber entrou em acordo com seus funcionários e deve pagar uma multa de US$ 1,9 milhão por conta de um escândalo de assédio sexual que ocorreu em 2017. Desta forma, cada um dos 56 colaboradores antigos e atuais devem receber cerca de US$ 34 mil como indenização.
Como sabemos, essa ação foi iniciada após relatos de conduta inadequada por parte de alguns dirigentes da Uber dentro do ambiente de trabalho. Além disso, a Uber também está se preparando para fechar acordo com mais 431 engenheiras que acusam a empresa de pagar salários menores para mulheres.
Desta forma, cada funcionária ainda pode receber cerca de US$ 11 mil, sendo que o custo total para a empresa será de amargos US$ 4,74 milhões. Isso sem contar os custos com encargos jurídicos como os honorários cobrados pelo time de advogados da companhia.
Por enquanto, o segundo acordo ainda está em negociação nos tribunais da Califórnia e são pequenas as chances de a justiça rejeitá-lo. Assim, a Uber finalmente começa a se livrar de grandes processos que a empresa recebeu no passado devido ao seu ambiente interno.
As alegações de que a Uber tem uma cultura de trabalho tóxico e conducente ao assédio sexual começaram a circular na indústria no ano passado depois que a ex-engenheira Susan Fowler publicou um post no seu blog em que criticava uma das startups mais valiosas do mundo.
Após a abertura do processo, o CEO da empresa, Travis Kalanick, e outros grandes "figurões" acabaram se demitindo e jogando a bomba para o atual presidente Dara Khosrowshahi. Agora, a Uber começa a resolver seus maiores problemas para finalmente pensar em voos maiores.
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