
Segurança 12 Jul
01 de julho de 2019 120
Foram raros os relatos de problemas ou falhas graves na família Galaxy S10. Contudo, imagens vindas da China tocam na parte mais sensível para a Samsung: isso porque essas fotos mostram supostos flagships da companhia coreana completamente queimados.
Antes dessa falha, apenas um problema mostrava o mau funcionamento do 5G numa unidade que a fabricante atribuiu a erro do usuário. Mas dessa vez, diversos usuários dizem que o smartphone parou de funcionar, começaram a soltar fumaça e, depois disso, pegaram fogo.
Um dos modelos é o Galaxy S10 com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, que o usuário informa ter adquirido no dia 29 de abril. Para atestar a veracidade, ele coloca a nota de compra do dispositivo junto às imagens do celular carbonizado.
Segundo ele, o smartphone superaqueceu uma vez que ele ligou para carregar, e logo ficou quente demais para tocar. Depois que o Galaxy S10 caiu no chão, o dispositivo produziu fumaça e pegou fogo. O fogo foi apagado, despejando um balde de água sobre ele.
Vale destacar que não há como verificar a autenticidade desse acidente, nem dizer com certeza se é um problema da Samsung ou de mau uso de seu proprietário, nem mesmo dizer que a afirmação é verdadeira.
Os gadgets utilizados por nós não são 100% seguros. Por mais que seja improvável que você veja um smartphone pegando fogo por superaquecimento, as baterias compostas por íons de lítio seguem como a maior preocupação da indústria, e esse é um ponto que ainda não evoluiu entre as fabricantes.
Em toda a tabela periódica - lembra das aulas de química? -, o lítio é um dos elementos mais reativos, o que dificulta seu acondicionamento em espaço apertado.
Celulares pegando fogo certamente trazem arrepios à divisão de dispositivos móveis da Samsung, e é impossível não associar ao caso do Galaxy Note 7 que, depois de diversos casos de explosões por superaquecimento, precisou voltar para a fabricante, que teve que encerrar a linha, substituindo alguns dispositivos pelo Galaxy Note FE.
A empreitada custou nada menos que US$ 6 bilhões à Samsung. Em entrevista que publicamos hoje, o CEO da divisão , DJ Koh, disse que esse caso virou experiência para a empresa.
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