Android 05 Jul
Ao que tudo indica, a administração de Donald Trump não tem muitas provas para comprovar a suposta espionagem promovida por Pequim por meio da Huawei. Isso porque o New York Times publicou neste sábado (6) um artigo no qual destaca que a chinesa resolveu agir e teve uma resposta inusitada do governo dos EUA.
De acordo com a publicação, a fabricante questionou legalmente uma lei aprovada no fim do ano passado que impede a compra de seus equipamentos por empresas que forneçam serviços ao governo. O texto foi o primeiro passo do governo federal antes da temida "lista negra".
No entanto, em resposta aos questionamentos, a administração Trump alegou que a "mera suspeita" já é suficiente para banir qualquer atuação da Huawei no país. Por isso, as autoridades dos EUA não precisam produzir provas contra a chinesa.
O governo estadunidense ainda disse que o objetivo da lei não era punir a Huawei, mas sim proteger os cidadãos de uma possível espionagem de Pequim. Por isso, para os advogados federais, não há qualquer motivo para questionamentos por parte da gigante chinesa.
Com a divulgação da resposta, fica um tanto claro que o governo Trump parece não ter provas para justificar a perseguição da Huawei. Por isso, o caso também chamou a atenção de autoridades europeias, uma vez que o governo dos EUA fez pressão para o banimento da chinesa no velho continente.
Por enquanto, não sabemos como seguirá a relação entre a chinesa e o governo dos EUA. Mesmo assim, um porta-voz da Huawei disse que a empresa não se deu por vencida e deve seguir pedindo provas que comprovem a acusação de espionagem:
Continuamos confiantes em nosso caso. Essa lei impôs seletivamente restrições substanciais às vendas de equipamentos da Huawei com o único objetivo de tirar a empresa dos Estados Unidos
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