
Android 07 Jul
20 de agosto de 2019 13
Como um celular pode pegar fogo e até explodir? São várias as causas para um aparelho gerar um incêndio, mas isso não significa que você corra um risco sério com seu smartphone neste exato momento.
No último final de semana, virou público o caso do Moto G7 Power que explodiu no bolso de um adolescente, em Curitiba – e a Motorola já está analisando o que houve. Outras ocasiões, como o Galaxy Note 7, também despertaram a atenção dos usuários para os cuidados que devem ser tomados, a fim de evitar uma situação indesejada.
Esta coluna Detetive TudoCelular irá explicar quais motivos podem levar a incidentes como esses e as formas de prevenção as quais cada pessoa pode tomar, com o objetivo de evitar erros que podem levar o celular a pegar fogo. Entenda a seguir:
Aqui, está uma das situações mais imprevisíveis, pois não dá para saber de fato quando um componente errado ou com falha poderá causar a situação. Neste caso, o hardware com problema acaba por afetar a bateria, ou a própria peça pode estar com problema e causar o incidente.
Foi o caso do Galaxy Note 7, quando um lote de baterias com defeito foi o responsável. É importante ressaltar que as baterias são feitas de íons de lítio, um metal muito instável, principalmente quando misturado com outros metais. E isso pode acontecer, pois o componente também possui nickel, cobalto e grafite.
Durante a fabricação do aparelho, esses outros metais podem formar depósitos na parte interna da bateria, os quais contaminam, geram mais instabilidade química e podem chegar até uma explosão.
O excesso de calor produzido na bateria é outro fator que pode desencadear um incêndio externo. A principal causa pode ser uma carga acima do tempo necessário para encher a sua bateria – um dos exemplos foi o celular que provocou incêndio após ser esquecido ligado na tomada em Cuiabá, no mês de março deste ano.
Mas outros fatores fazem aumentar os graus internos da peça, como jogar games que demandam poder gráfico elevado em um dispositivo, ou ainda deixá-lo em ambientes com uma temperatura elevada, como dentro de um carro fechado ou sob o sol enquanto realiza outra tarefa pesada.
Em um processo chamado de termal runaway (“fuga térmica”, em tradução livre), o superaquecimento se torna tão grande, que o calor passa a escapar da bateria e, no lugar de esfriá-la, acaba por acelerar um aumento da temperatura e causa a explosão.
Apesar de ser mais difícil causar uma explosão do que, por exemplo, fazer seu celular "morrer", o uso de carregadores sem certificação ou de marcas cuja procedência é duvidosa pode gerar danos à bateria que levam a pegar fogo.
Na teoria, todos os carregadores funcionam com qualquer dispositivo, desde que a porta seja a mesma. Mas, na prática, não funciona bem assim. Certos acessórios podem gerar “bolhas” ou curtos na bateria, ou ainda calor excessivo durante a carga.
No caso mais comum desse tipo, que é o mecânico – ou seja, alterações no formato da bateria –, a tendência é que seu smartphone pare de funcionar antes de o dano se tornar chamas. Porém, isso não exclui a possibilidade de o celular pegar fogo.
Quando o seu celular cai de alguma altura elevada ou de forma brusca, a principal preocupação costuma ser com prejuízos na tela. No entanto, é importante ficar atento para a situação da bateria também. Situações do tipo podem gerar fissuras internas que modificam a estrutura mecânica e química da peça.
Esse tipo de pancada tem chance de levar a um inchaço da bateria e a potenciais explosões, caso não seja percebido em tempo.
Mesmo que muitas dessas situações citadas acima são imperceptíveis, o celular pode dar sinais de que tem algum problema e precisa ser levado a uma assistência técnica. Ou ainda mais, alguns cuidados podem até evitar que indícios do tipo surjam e possibilitam manter o usuário em segurança por mais tempo.
A prevenção pode ser feita por meio do uso apenas do seu carregador de fábrica ou de acessórios da mesma marca, desde que próprios para aquele modelo, além de evitar deixar o smartphone ligado na tomada por tempo acima do necessário para ter carga completa. Evite também tentar curvar seu aparelho ou deixá-lo em um carro quente e fechado.
Caso você perceba alguma deformidade, inchaço, excesso de calor, reinicializações do nada ou alterações no comportamento da bateria – drenagem rápida ou dificuldade para recarregar –, não deixe de levar o seu dispositivo para ser analisado por um técnico para saber a origem do problema. A depender do caso, será necessário trocar a sua bateria.
Você conhece outro método de prevenção ou sinal de que a bateria corre risco de explosão? Relate para a gente no espaço abaixo.
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