Rumores 12 Nov
Com um crescimento acelerado no número de usuários, o TikTok tem chamado a atenção do governo dos Estados Unidos na guerra comercial que promove contra a China. Isso porque uma investigação descobriu que o aplicativo tem algumas diretrizes que foram pensadas para banir conteúdo que não agrade a Pequim.
Agora, para piorar ainda mais a situação, o TikTok teve que pedir desculpas por banir um vídeo que mostrava a perseguição que a China promove contra muçulmanos uigures. De acordo com o usuário getmefamousplzsir, a rede social também excluiu permanentemente a sua conta.
Com a repercussão negativa do caso, a ByteDance, empresa que comanda o TikTok, se posicionou publicamente afirmando que o vídeo não violava nenhuma regra ou política da plataforma. Por isso, a empresa pediu "sinceras desculpas ao usuário".
Na sua carta, o TikTok também disse que o banimento do usuário "foi um erro humano". Mesmo assim, a companhia afirma que o fato do usuário ter duas contas vinculadas ao mesmo dispositivo pode ter ocasionado o problema.
Isso porque a conta anterior também foi banida por postar conteúdo relacionado a Osama Bin Laden, sendo que a rede social não permite que dispositivos associados a contas banidas voltem a usar seu aplicativo:
Gostaríamos de pedir desculpas ao usuário pelo erro de nossa parte nesta manhã. Além disso, estamos contatando a pessoa diretamente para informá-la de que decidimos revogar o banimento do seu dispositivo. Nossa abordagem de moderação de dispositivos associados a uma conta banida foi projetada para proteger contra a propagação de comportamentos maliciosos coordenados - e é claro que essa não era a intenção aqui. Este usuário pode acessar novamente sua conta ativa (@getmefamouspartthree) no dispositivo que estava usando anteriormente.
Com a rede social se posicionando sobre o assunto, o vídeo polêmico já voltou a ser exibido e a quantidade de visualizações passa dos 1,5 milhão. O TikTok também promete revisar suas políticas e práticas de moderação para evitar problemas semelhantes no futuro.
Comentários