Sabemos que nos casos graves da Covid-19 é necessário que o infectado seja colocado em um respirador mecânico. O comprometimento pulmonar é uma característica dos quadros mais críticos da doença. Porém o Brasil ainda depende de importações desse equipamento para a preparação de unidades de UTI.

Isso deve mudar nos próximos meses com projetos inovadores da USP, e outras que, por exemplo, permitirão não apenas a fabricação nacional, mas também um custo bem menor para a montagem dos equipamentos médicos.

Um desses projetos chega de Minas Gerais, mais especificamente do INATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações. Lá, alunos e professores montaram um protótipo que já foi apresentado até ao MCTIC. Na ocasião Marcos Pontes destacou o papel essencial da ciência na luta contra o novo coronavírus.

O projeto comercial deverá ser lançado nos próximos meses, com a fabricação de pelo menos 50 respiradores em 90 dias. O financiamento será realizado pela EMPRAPII - Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial - enquanto a produção ficará a cargo de companhias mais experientes nesse ramo, como a Inatel e a Ventrix.

Para Filipe Bueno Vilela, professor e coordenador da equipe que toca o projeto e elaborou o protótipo, o diferencial desse respirador mecânico é o sistema de pressurização digital que dispensa um balão utilizado em UTIs pelo país.

No ápice do funcionamento da linha de produção será possível produzir 100 unidades por dia.

Vale lembrar, também é de Minas Gerais um projeto que pode acelerar os diagnósticos de Covid-19 no país em até 40 vezes. Ficamos na torcida por avanços brasileiros e internacionais nessa luta!

E você, o que acha desse projeto? Conte para a gente nos comentários!