Uma grande operação policial feita na Europa resultou no derrubamento de mais de cinco mil servidores ilegais de rede IPTV – sigla para Internet Protocol Television, Televisão por Protocolo de Internet, em tradução livre – em nove países. Ao todo, foram 5.500 sistemas identificados e cancelados pela equipe responsável pela operação e cerca de 50 milhões de usuários identificados.

O serviço, que foi realizado a pedido do governo italiano, tinha como intuito atacar um dos principais fornecedores ilegais de IPTV no continente e reuniu as forças policiais de onze países do continente europeu. Ao todo, foram 700 policiais envolvidos na operação.

No momento chave da operação, as equipes da polícia da França, Suécia, Holanda, Lituânia, Romênia, Bulgária, Eslovênia, Grécia e Alemanha agiram em conjunto contra os prestadores de serviços do protocolo de internet e confiscaram os equipamentos utilizados pelos criminosos para transmitir os conteúdos – como séries, filmes e canais de televisão – de forma ilegal.

Há alguns meses, uma ação judicial resultou na derrubada de dois entre os serviços mais populares de IPTV pirata no mundo: o T.KO TV e o DripTV.

Enquanto em muitos locais – tanto no exterior, quanto no Brasil – vários servidores atuam de forma ilegal no fornecimento do serviço de IPTV, existem alternativas legais para a tecnologia. Em nosso país, por exemplo, a Claro TV Box atua com serviço de streaming e IPTV, com planos a partir de R$ 20.

A Oi também tem ofertas de IPTV no país e, recentemente, expandiu seus serviços de IPTV, banda larga e telefonia VOIP para a cidade de Maringá, no Paraná.