No primeiro turno das eleições municipais deste ano de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral precisou suspender por um tempo a divulgação das apurações, devido a uma invasão dos sistemas do órgão público. Agora, a Polícia Federal e a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária Portuguesa prenderam um suspeito pelo ato, na operação intitulada “Exploit”.

O homem se trataria de um cidadão português de 19 anos, que utiliza o codinome Zambrius e seria o líder de um grupo chamado “Cyberteam”. Ele teria feito parte de uma série de cibercriminosos brasileiros e portugueses que tentaram expor informações administrativas do TSE, com o objetivo de desacreditar a segurança do sistema da Justiça Eleitoral.

No entanto, a PF destacou que a invasão não chegou a atingir qualquer parte ligada ao pleito, porque as urnas eletrônicas não são conectadas à internet – desta maneira, é impossível haver qualquer ataque a elas.

“Não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação.”

Polícia Federal

A Polícia Federal ainda divulgou cumprir três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados em São Paulo e Minas Gerais. Além disso, a polícia portuguesa também liberou um mandado de busca e apreensão, sem contar a detenção.

Os mandados cumpridos no Brasil tiveram autorização pelo juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, depois de a 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral dar manifestação favorável à operação.

E aí, o que você achou da operação que prendeu o suspeito de invadir os sistemas do TSE? Conte a sua opinião para a gente no espaço destinado a comentários.