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FDA autoriza a primeira pílula antiviral com 89% de eficácia contra Covid-19

22 de dezembro de 2021 10

Atualização (22/12/2021) - MR

Nesta quarta-feira (22), a Food and Drug Administration (FDA) autorizou a primeira pílula antiviral para tratar a Covid-19 e deu uma nova ferramenta para que os médicos lutem contra a doença.

O medicamento foi autorizado para pessoas acima de 12 anos que possuem grandes chances de desenvolver o quadro grave caso contraiam a doença. O tratamento com Paxlovid inclui 30 pílulas que devem ser tomadas em casa por 5 dias após os primeiros sinais dos sintomas.

Um novo estudo promovido por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, aponta que ordem dos sintomas pode mudar dependendo da variante do coronavírus.

Reprodução: Pfizer

Testes conduzidos com o medicamento desenvolvido pela Pfizer mostram uma redução de 89% no número de hospitalizações e mortes de adultos contaminados pelo coronavírus. Os resultados foram divulgados no dia 14 desse mês.

O FDA também está no processo de análise de outro medicamento antiviral contra a Covid-19, o molnupiravir, produzido pela companhia farmacêutica Merck.

O remédio aparenta ser menos efetivo do que o Paxlovid. O teste clínico apontou redução de apenas 30% em hospitalizações e mortes, o que levou a França a cancelar os pedidos do medicamento.

Pílulas são mais baratas e fáceis de serem utilizadas do que os anticorpos monoclonais, que eram considerados o grande tratamento para pessoas que contraíram o coronavírus, e requeriam infusão.

Reprodução: Handout/AFP

Além disso, os comprimidos podem continuar eficazes contra a nova variante Ômicron e suas "irmãs", como a Delta. O medicamento mira as proteínas que permitem que o vírus se replique, um fator que a nova cepa não sofreu mutação. A maior parte dos anticorpos monoclonais aparentam ser ineficazes contra a variante sul-africana.

Um estudo recente mostra que a variante Ômicron tem risco de reinfecção 5,4 vezes maior do que a Delta.

Segundo a Bloomberg, o governo americano deve encomendar 250 mil unidades das novas pílulas produzidas pela Pfizer em janeiro.

Ontem, os Estados Unidos registraram a primeira morte pela variante Ômicron e o presidente Joe Biden anunciou novas medidas na tentativa de frear o avanço da nova cepa.

Texto original - 14/12/2021

Nesta terça-feira (14), a Pfizer divulgou os resultados em relação a sua pílula contra a Covid-19. Segundo a farmacêutica, foi possível registrar 89% de eficácia contra contra casos graves e mortes em pacientes de alto risco e, além disso, o medicamente consegue funcionar contra a variante ômicron.

Esses números são fruto de uma segunda análise, que confirmou os bons resultados preliminares, divulgados em novembro, que contavam com cerca de 1.200 pessoas no estudo. As novas conclusões vieram de um estudo que incluiu ainda mais 1.000 voluntários. Ninguém no teste que recebeu o tratamento morreu, mas a pesquisa registrou 12 óbitos entre os que receberam placebo.

(Imagem: Divulgação)

O remédio é tomado com o antiviral mais antigo ritonavir a cada 12 horas durante cinco dias, logo após surgimento dos sintomas. O tratamento poderá ser vendido sob o nome de paxlovid.

O teste clínico mostra ainda uma redução em cerca de 70% nas internações em aproximadamente 600 adultos de risco padrão. O diretor científico da farmacêutica, Mikael Dolsten, comentou os resultados à agência Reuters.

"É um resultado surpreendente. Estamos falando de um número impressionante de vidas salvas e internações evitadas. E, é claro, se o utilizarmos rapidamente depois da infecção, teremos a probabilidade de reduzir drasticamente as contaminações."

Ele comentou ainda como é raro encontrar drogas com quase 90% de eficácia, e ainda 100% de proteção contra a morte.

A expectiativa dos próximos dias é conseguir autorização para o uso emergencial do medicamento nos Estados Unidos e na Europa.

“Estamos em diálogos regulatórios muito avançados com a Europa e o Reino Unido, e temos diálogos com a maioria das principais agências regulatórias em todo o mundo”, concluiu Dolsten.

O governo dos EUA já comprou 10 milhões de unidades do remédio por US$ 5,29 bilhões.


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