O Google Chrome recebeu uma nova atualização nesta terça-feira (21), prometendo um extenso rol de melhorias que aumentarão seu desempenho. A versão 103 do navegador mais popular do mundo inclui novidades especialmente dedicadas aos desenvolvedores, mas que também devem refletir benefícios aos usuários finais.

O destaque da nova versão é o retorno da ferramenta de pré-renderização de páginas que acelera o carregamento de sites na web. Esse recurso havia sido substituído pelo No State Prefetch que, segundo o Google, “não traz a mesma experiência de carregamento instantâneo de páginas que acreditamos ser possível com a pré-renderização”.

A pré-renderização trabalhará com a API Speculation Rules para permitir que o navegador identifique quais são os links mais acessados em um site e possa “especular” qual será a próxima página que o usuário visitará dentro da mesma plataforma. Os endereços são carregados pelo servidor antes mesmo do clique do usuário.

[A API é uma] sintaxe flexível para definir quais links de saída são elegíveis para serem preparados especulativamente antes da navegação.

Google

Para os desenvolvedores — e naturalmente para os usuários finais —, o Google está adicionando suporte às imagens com formato AVIF na API Web Share. Essa extensão é caracterizada pela codificação AV1 que aumenta a eficiência de compressão com capacidade de conservar mais detalhes que o JPEG, por exemplo.

Os aplicativos web (PWAs) terão a capacidade de utilizar fontes instalados no dispositivo do usuário para exibir seu conteúdo, garantindo uma experiência mais personalizável.

A privacidade também é uma área abordada pelo Chrome 103. A API Federated Credentials Management ou “FedCM” entrou em fase de testes para dar mais transparência aos web apps. Usuários poderão entrar nesses aplicativos utilizando provedores de identidade federada e, ainda assim, obter detalhes de níveis de privilégio da PWA.

O lado dos desenvolvedores recebeu uma série de novidades que incluem suporte à unidade de milissegundos no parâmetro “timeout()” do AbortSignal; e a possibilidade de aplicativos web removerem os dados de portas seriais memorizadas de forma “voluntária”.

As adições da nova versão serão combinadas às ferramentas de aprendizado de máquina que tornaram o navegador ainda mais completa aos usuários.