O mundo da robótica já mostrou máquinas que podem ter aparência humana ou desempenhar tarefas domésticas, mas esta nova criação promete ir muito além do que já se viu. O Xenobot é considerado o primeiro robô “vivo” da história, devido ao seu desenvolvimento possuir células-tronco de embriões de sapos.

Criado pelos pesquisadores da Universidade de Vermont e da Universidade Tufts, as duas nos Estados Unidos, o organismo programável conta com tecnologia que poderá ser usada em várias funções no futuro, como na medicina.

Com tamanho de aproximadamente um milímetro e aparência embrionária, o Xenobot seria capaz de atuar em tratamentos clínicos e até mesmo levar medicamentos pela corrente sanguínea.

Os robôs “vivos”, durante os experimentos, ainda conseguiram se movimentar sozinhos, deslocar partículas e se autorregenerar. Por serem feitos de material orgânico, também têm característica biodegradável, ou seja, conseguem se desintegrar após concluir alguma tarefa previamente programada.

Além da construção de célula-tronco, os cientistas também utilizaram células epiteliais, para formar sua estrutura, e cardíacas, com energia para 7 a 10 dias e contrações que ajudam o organismo a se locomover no ambiente onde for colocado.

A tendência é que, conforme essa tecnologia se desenvolva, seja possível criar os robôs “vivos” a partir de mais tipos de células, tais quais as nervosas e as sanguíneas. O uso seria definido conforme as tarefas programáveis.

Para você, os Xenobots poderão ajudar de forma concreta na medicina algum dia? Deixe sua opinião para a gente nos comentários abaixo.