03 Abril 2020
A NASA tem descoberto coisas incríveis no espaço, planetas que parecem algodão doce, dias infinitos em sistemas solares distantes, planetas que podem abrigar vida e muito mais! A novidade de hoje fica por conta de uma descoberta que pode mudar tudo!
Uma luz parece finalmente ter chegado ao processo de formação dos planetas do Sistema Solar. É o que indica um estudo apresentado à Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Seattle, nos EUA e publicado na revista Science. Alan Stern, da NASA, disse que a descoberta é de "magnitude estupenda".
Até o momento se acreditava que planetas surgiram pela colisão violenta de materiais no espaço, entretanto, esse estudo aponta que essa união foi mais "gentil". Para concluir isso, um objeto chamado Arrokoth que está há mais de 6 bilhões de quilômetros do Sol foi estudado. Essa região mais externa chamada Cinturão de Kuiper abriga corpos celestes como Plutão, por exemplo.
Esse cinturão é muito importante pois nele, os objetos não sofreram qualquer dano ou mudança desde a formação do nosso Sistema, são como fósseis de 6 bilhões de anos. Com uma imagem em alta resolução Arrokoth, feita pela sonda New Horizons, foi possível notar que não haviam rachaduras ou achatamentos, veja:
Baseados numa teria criada há 15 anos pelo professor Anders Johansen, eles foram capazes de analisar as simulações desenvolvidas por ele em computador e comparar as duas terias existentes para determinar qual seria a mais correta sobre a formação do Sistema Solar.
A conclusão você já sabe: os planetas na realidade foram formados por matéria espacial que se juntou aos poucos, lentamente e não como se pensava, de forma violenta e repentina.
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