O universo nunca decepciona em nos impressionar com descobertas incríveis. Anteriormente já noticiamos que a radioatividade, extremamente nociva para nós, poderia transformar planetas congelados em locais habitáveis e outra descoberta de cientistas que pode mudar tudo o que sabemos a respeito da formação do Sistema Solar.

Mas hoje temos notícia de um estudo chamado necroplanetologia, que pode ser definido da forma simples como o estudo de estrelas que devoram planetas por meio da gravidade que elas exercem sobre eles. Este fenômeno foi observado pela primeira vez em 2015 por uma equipe internacional de astrônomos, mas somente agora o estudo foi aceito para revisão.

Cientistas dizem que algumas estrelas massivas se transformam em anãs brancas ao atingir o fim da sua vida e ao fazer isso, elas expelem a maior parte do seu material deixando apenas um núcleo nebuloso sem hidrogênio, que alimentava as fusões nucleares que geravam seu brilho. No fim, elas podem ter a massa do Sol no tamanho equivalente ao da Terra, o que é supermassivo. Veja o comparativo abaixo:

O exemplo mais interessante desse comportamento diferenciado é a anã branca WD 1145 + 017, uma estrela no fim do seu ciclo de vida que está consumindo planetas ao seu redor. Os cientistas detectaram diversos corpos celestes a orbitando e perdendo matéria da camada mais externa da atmosfera de forma muito rápida.

Após muitas observações, cientistas notaram que a atmosfera dessa estrela estava repleta de pedaços de planetas rochosos que foram atraídos pela gravidade intensa que ela exerce naquela região, ou seja, a estrela estava utilizando essa força para explodir esses planetas para absorver os seus "restos".

Apesar de tudo, eles não foram capazes de dizer se esse é um comportamento adverso ou regular entre esses corpos celestes. Essa pergunta provavelmente só será respondida com estudos avançados da nova área que só foi reconhecida agora: a necroplanetologia.