
Tech 10 Set
10 de setembro de 2020 0
Após um novo surto do novo coronavírus em Pequim, na China, semanas após a confirmação do último caso, as autoridades começaram a considerar a presença do vírus causador da COVID-19 nas unidades de salmão importadas ao país. Após alguns testes realizados na capital chinesa, os oficiais encontraram traços do Sars-CoV-2 nos mercados de peixe.
Mesmo que o salmão não seja um transmissor da doença, já está confirmado que o vírus pode sobreviver em determinadas superfícies por dias e ficar no ar por horas, o que levou as autoridades chinesas a interromper o comercio de pescados na cidade.
Algumas semanas depois desse estudo, foram encontradas novas evidências do “transporte” do vírus por embalagens de alimentos. Com base nisso, cientistas chineses descobriram que o vírus pode sobreviver por até oito dias na pele de salmões resfriados.
De acordo com o estudo, que foi publicado – mas ainda não revisado por pares acadêmicos – pela South China Agricultural University e pela Guangdong Academy of Agricultural Sciences, o vírus pode sobreviver na pele dos peixes em temperaturas de até 4°C, que é a temperatura ideal para o transporte de salmões entre países.
Apesar de já ter sido esclarecido – e enfatizado – pela Organização Mundial da Sáude, a OMS, que a transmissão do vírus não é possível via alimentos, a pesquisa sugere que a presença do vírus por oito dias na pele do salmão, e o fato de ele, supostamente, se manter infeccioso, pode indicar um risco teórico de transmissão internacional do novo coronavírus.
“Peixes contaminados com SARS-CoV-2 de um país podem ser facilmente transportados para outro país dentro de uma semana, servindo assim como uma das fontes de transmissão internacional. Os peixes são geralmente vendidos em quartos com temperaturas muito mais baixas do que a temperatura ambiente normal. Isso significa que o vírus aderido à pele do peixe e vendido em mercados de peixes ou frutos do mar pode sobreviver por muito tempo”, diz o estudo.
Vale lembrar que, de acordo com os dados divulgados, a China não registra novas mortes da doença desde o dia 17 de junho, quando atingiu a marca de 4.634 mortos. No entanto, ainda assim, há novos casos confirmados todos os dias, ainda que poucos.
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