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Coronavírus: por que ainda não dá para tratar a Covid-19 com medicamentos? | Detetive TC

15 de junho de 2021 4

Ao longo do último um ano e meio, a comunidade científica mundial concentrou boa parte de seus esforços para encontrar algum medicamento que pudesse combater o coronavírus dentro do organismo humano.

Vários foram testados no início da pandemia, como foram os casos mais famosos de cloroquina, ivermectina, annita e remdesivir, mas nenhum mostrou efetividade clara comprovada para curar ou amenizar a Covid-19.

Por que isso acontece? Qual é o motivo de a ciência e a tecnologia terem tanta dificuldade para a descoberta de um medicamento que consiga curar a doença em pessoas infectadas? O Detetive TudoCelular explica os detalhes a você.

Vírus vs bactérias

Historicamente, quando há uma infecção bacteriana, estamos acostumados a tomar os chamados antibióticos — como azitromicina, amoxicilina, cefalexina, entre outros —, os quais possuem atuação de amplo espectro. Isso significa que podem ser usados contra várias infecções de bactérias.

Com vírus, são raros os medicamentos que atuam diretamente em um patógeno deste tipo, ainda mais com mais de um ao mesmo tempo. Essa característica se deve ao fato de que os agentes virais armazenam suas informações genéticas de maneira mais diversa que as bactérias, por exemplo.

Cuidado com as células

As bactérias se reproduzem em ambientes quentes e úmidos, por meio de divisão binária. No processo, ela duplica o seu material genético e se divide em duas. A situação pode ocorrer em diferentes partes do nosso organismo, o que traz uma exposição maior a possíveis medicações que atuem diretamente contra elas.

Já os vírus necessitam infectar uma célula para criar cópias de si dentro dela — vale lembrar que, diferente das bactérias, os vírus não são considerados seres vivos. Neste cenário, um antiviral precisaria entrar na estrutura celular humana para combater o patógeno.

Durante essa ação, o medicamento comprometeria também a atuação daquela célula humana, o que pode resultar — a depender de qual foi afetada — em danos colaterais. É por isso que possíveis drogas que agem contra o coronavírus in vitro não possuem a mesma ação dentro do organismo humano.

Cápsula viral

Outra saída pode ser o ataque ao vírus quando eles saem das células, ou ainda antes de as infectarem. Assim, garantiria que a carga viral seja menor e, consequentemente, mais fácil de se reduzir a doença a curto prazo. Mas há uma dificuldade para chegar na estrutura interna do agente: a sua cápsula.

As cápsulas virais são compostas de estrutura extremamente robusta, com o objetivo de resistir a obstáculos que possam estar no meio do caminho. Elas se desfazem apenas quando o patógeno chega no hospedeiro, que é a célula, ao soltar a informação genética para a sua replicação.

A atuação de remédios aqui poderia ser justamente no despejo do gene na célula, ou antes da montagem de novas cápsulas. Só que as toxinas liberadas por esses tipos de medicação também correm risco de afetar os indivíduos, como ressaltaram o pesquisador associado em Virologia Estrutural Pavol Bardy, o professor de química Fred Anston e o pesquisador associado de pós-doutorado em química Oliver Bayfield, todos da Universidade de York, no Reino Unido, em artigo publicado no The Conversation.

Outro impasse está na demora de se criar algo efetivo. Alguns vírus como HIV e Influenza chegaram a ter remédios atuantes nos processos de replicação, mas demoraram décadas para que fossem criados. Já há pesquisas nesse sentido com o coronavírus, porém as constantes mutações e o tempo natural desse processo demandam paciência para que se tenha uma opção viável.

E o que fazer?

Na ausência de um tratamento farmacêutico eficaz e em meio ainda a dúvidas sobre a progressão da Covid-19 na sociedade global, há apenas duas saídas para se proteger contra o coronavírus.

Uma delas são as chamadas medidas não farmacológicas. Estas consistem nas atitudes de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos com álcool em gel ou água e sabão.

A outra está na vacinação. Ao estimular o sistema imunológico para a criação de anticorpos e memória celular contra o SARS-CoV-2, as vacinas permitirão que o seu próprio corpo tenha as defesas necessárias para impedir a infecção do coronavírus sem precisar de uma contaminação prévia para isso.

E aí, qual é a sua avaliação sobre os esforços da ciência em busca de uma cura para a Covid-19 ao longo do tempo? Participe conosco!


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