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Idade, sexo e tabagismo podem acelerar queda de proteção das vacinas contra a Covid-19

22 de novembro de 2021 0

De acordo com os últimos números, a pandemia do coronavírus está diminuindo no Brasil. Ontem, a cidade do Rio de Janeiro conseguiu zerar as internações pela doença e isso só foi possível graças ao avanço da vacinação.

Inúmeros estudos demonstram que a taxa de proteção produzida pela vacina contra a Covid-19 decai após 6 meses da segunda dose. No Japão, um estudo recente mostrou que a redução na imunidade tem relação direta com 3 fatores: idade, sexo e tabagismo. A pesquisa teve como base 365 profissionais com o esquema vacinal completo com o imunizante da Pfizer e foi conduzido na cidade de Tochigi. Ele foi publicado na plataforma MedRxiv e pode ser lido aqui.

A redução da imunidade devido a idade já é algo amplamente conhecido e demonstrado em inúmeros estudos e ocorre devido a um fenômeno natural chamado imunossenescência, que pode ser definido como um envelhecimento natural do sistema imune. Foi constatado que adultos mais velhos tinham taxas de anticorpos significativamente menores, quase pela metade, comparados com pessoas na casa dos 20 anos.

O geneticista Salmo Raskin, presidente do Departamento Científico de Genética da Sociedade Brasileira, explicou que isso ocorre porque o sistema imunológico da pessoa mais velha não funciona da mesma forma. Por produzir menos anticorpos, a queda torna-se mais acentuada.

Durante o estudo, os pesquisadores precisaram fazer ajustes nos dados e considerar variáveis externas que poderiam influenciar resultados relacionados à idade, como a hipertensão, por exemplo. Fazendo uma análise minuciosa, decidiram que apenas o tabagismo afetava a imunidade de forma mais significativa. Inclusive, foi demonstrado que fumantes de longa data possuem taxas de anticorpos menores do que pessoas que nunca fumaram.

Reprodução: Fabio Nunes Teixeira/PMG

De acordo com Raskin, uma possível explicação vem de um estudo de um mês atrás que demonstra que o fumo pode interferir na produção de interferon, um mecanismo de defesa do organismo contra diversos tipos de vírus, inclusive pelo SARS-CoV-2, e se há diminuição na defesa do organismo, ele pode não responder tão bem às vacinas, levando também à diminuição na produção de anticorpos.

Outro dado interessante do estudo japonês é que as mulheres tiveram uma taxa de declínio 6,5% mais rápida em comparação aos homens, algo que vai na contramão de outros estudos científicos, como por exemplo um mais recente do New England Journal of Medicine, publicado no mês passado, conduzido com 3808 pessoas mostrou o inverso: que a taxa de anticorpos sofre redução mais rápido nos homens.

Raskin finaliza dizendo estar surpreendido, já que os números mostram que morreram menos mulheres na pandemia, inclusive elas tiveram menos quadros graves da doença, algo que levava a concluir que as taxas de anticorpos delas seriam maiores do que as dos homens, mas ele pede cautela e diz que há a necessidade de mais estudos para poder fazer essa afirmação.

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