A Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou no último domingo (19) um documento que mostra o avanço da nova variante pelo mundo e traz a informação de que mais de 90 países confirmaram casos da nova cepa. No final de novembro, a entidade afirmou que a variante Ômicron representava risco altíssimo.

A nota técnica mostra que a variante tem o tempo de duplicação entre 1,5 a 3 dias e supera a Delta. Inclusive, cientistas e líderes políticos acreditam que ela se tornará a cepa dominante nos países europeus em poucos dias. Um estudo recente mostrou a capacidade de replicação da Ômicron e pode ter trazido a resposta do que porquê dela ter sintomas mais brandos.

Entretanto, o documento se mostra incerto sobre o porquê da rápida taxa de crescimento. Não se sabe se fenômeno ocorre pela baixa vacinação de alguns países, aumento da taxa de transmissão da variante ou ambos os fatores combinados.

Nesta segunda-feira (20), o vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, confirmou que o Reino Unido conta com 12 mortes pela nova variante da Covid-19. Cerca de 100 pacientes estão hospitalizados com a nova cepa e as autoridades esperam por novos recordes nos próximos dias.

No país, 10% da população apta para se vacinar ainda não buscou o imunizante contra o coronavírus, o que equivale a mais de 5 milhões de pessoas. Dos internados, 90% dos pacientes internados são de não vacinados.

Israel anunciou a proibição de viagens, tanto para ida quanto chegada, para a Alemanha, Bélgica Canadá, Estados Unidos, Hungria, Itália, Portugal, Suíça e Turquia na tentativa de frear a disseminação da Ômicron. A África do Sul, local onde a nova cepa foi detectada pela primeira, registrou recentemente um aumento de 255% no número de casos.