LOADING...
Faça login e
comente
Usuário ou Email
Senha
Esqueceu sua senha?
Ou
Registrar e
publicar
Você está quase pronto! Agora definir o seu nome de usuário e senha.
Usuário
Email
Senha
Senha
» Anuncie » Envie uma dica Ei, você é um redator, programador ou web designer? Estamos contratando!

Recorde! Astrônomos descobrem cerca de 170 novos planetas “errantes” na Via Láctea

23 de dezembro de 2021 0

Um novo estudo publicado na última quarta-feira (22) na revista científica Nature Astronomy detalha o possível descobrimento de dezenas de planetas “errantes” — isto é, que não orbitam uma estrela — nas proximidades da Via Láctea, a galáxia em que residimos.

A equipe de cientistas afirma ter registrado entre 70 e 170 novos planetas a partir de dados coletados ao longo dos últimos vinte anos, incluindo observações em colaboração com o Observatório Europeu do Sul (ESO); os telescópios “Canadá-França-Havaí” e Subaru”; e o satélite “Gaia” da Agência Espacial Europeia.

Ilustração de um FPP, ou "planeta errante" (Imagem: M. Kornmesser/Observatório Europeu do Sul)

Núria Miret-Roig, autora do estudo e astrônoma da Universidade de Bordeaux, detalha que uma área extremamente vasta do céu foi observada em um raio de 420 anos-luz para analisar os planetas — cerca de 170 graus², utilizando 80 mil imagens digitais com total de 100 TB.

A quantidade de corpos celestes descoberta praticamente dobra o total de planetas “órfãos” conhecidos na galáxia até então, sugerindo que a verdadeira população de FFPs (free-floating planets, ou “planetas errantes”) seja incrivelmente maior que o esperado. Estamos falando de bilhões ou até trilhões de planetas “rebeldes”.

Embora os estudos abranjam longos períodos de observação, ainda há muitas informações desconhecidas sobre esses planetas que não seguem a formação convencional, como sua composição, dimensões médias e sob quais condições são originados. Outro fator que limita nosso conhecimento sobre esses indivíduos é a dificuldade em observá-los.

Encontrar planetas orbitando estrelas é muito mais fácil devido às variações de luz detectadas. Para esses exoplanetas sem estrelas, a abordagem mais comum é observar um fenômeno conhecido como “microlente gravitacional”, que depende do alinhamento desses corpos com estrelas não associadas ao fundo. Isso ocorre raramente e impede estudos futuros.

Os autores do artigo recém-publicado, contudo, elaboraram uma teoria que pode ajudar a “reencontrar” esses planetas futuramente ao assumir que, caso tenham idade de “apenas” alguns milhões de anos desde sua formação, suas temperaturas ainda estarão elevadas e, portanto, são facilmente encontrados por telescópios.

Conseguimos distinguir massas individuais ao comparar o brilho de cada planeta com modelos teóricos. A principal dificuldade é que esses planetas são relativamente brilhantes quando são jovens e desaparecem rapidamente com o tempo. Portanto, se a idade do planeta não é precisamente conhecida — o que é o caso da nossa amostra — é difícil diferenciar um velho planeta massivo de um mais jovem, mas menos massivo.

Núria Miret-Roig
Astrônoma da Universidade de Bordeaux

O estudo encontrou 3.455 corpos celestes com temperaturas elevadas e sem hospedeiro aparente — dos quais, cerca de 170 possuem o tamanho aproximado de Júpiter, e são os melhores candidatos a serem considerados planetas errantes. Em breve, a equipe conduzirá novos estudos a fim de explorar as características desses planetas misteriosos.


0

Comentários

Recorde! Astrônomos descobrem cerca de 170 novos planetas “errantes” na Via Láctea
Android

Celular mais rápido! Ranking TudoCelular com gráficos de todos os testes de desempenho

Android

Celular com a melhor bateria! Ranking TudoCelular com todos os testes de autonomia

Especiais

Nada de Black Fraude! Ferramenta do TudoCelular desvenda ofertas falsas

Software

Microsoft destaca novos recursos na build 26100.1876 do Windows 11 24H2