Algumas cidades de São Paulo (SP) voltaram a recomendar o uso de máscaras dentro das salas de aula de escolas após os índices de infecções e de mortes causadas pelo coronavírus (SARS-CoV-2) aumentarem.

A medida é uma tentativa das prefeituras para evitar um novo surto de Covid-19 em seus territórios. O estado registrou um aumento na média móvel de novos casos de coronavírus (2,2 mil) e de óbitos, com um total de 28 por dia.

Além da situação epidemiológica, as autoridades temem a chegada do inverno, quando a tendência é permanecer em ambientes sem a circulação adequada de ar, o que favorece a transmissão do vírus, segundo os especialistas.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, as primeiras cidades a anunciarem a volta temporária das máscaras para as salas de aula estão concentradas na Grande São Paulo. A medida já foi adotada pelos seguintes municípios:

• Santo André;
• São Bernardo do Campo;
• São Caetano do Sul;
• Poá.

Cabe lembrar que, em 17 de março, o governo de São Paulo publicou um decreto que autorizou o uso facultativo de máscaras em ambientes fechados, exceto no transporte público e em espaços médicos, como hospitais e clínicas.

"O uso das máscaras nesses locais é extremamente importante, como transportes, ambientes de saúde, escolas, até pelo menos o final do inverno", pontuou a Secretaria de Saúde de São Caetano do Sul.

Já na capital paulista, a obrigatoriedade do uso de máscaras segue em transportes públicos e unidades de saúde. Porém, algumas escolas particulares vem retornando o uso de máscaras com a recém alta de casos.

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