
Tech 21 Jun
19 de julho de 2022 0
A previsão do “clima astronômico” para esta terça-feira (19) é uma forte tempestade solar que está vindo em direção à Terra. As consequências desse fenômeno poderão ser observadas no planeta, que deve enfrentar quedas de sinais de radiofrequência utilizados por diversos aparelhos eletrônicos em todo o mundo.
A Dra. Tamitha Skov, especialista no assunto, explica que as tempestades solares ocorrem quando as nuvens magnéticas de ventos solares integram com o campo magnético da Terra, fazendo com que nossa magnetosfera — um campo magnético que nos protege desse tipo de fenômeno — sofra perturbações e cause oscilações nas radiofrequências.
Neste caso, os ventos solares são causados devido ao pico do período conhecido como “ciclo solar”, que muda a cada 11 anos. Esse momento é caracterizado por um aumento nas erupções do Sol, que ejetam partículas sobrecarregadas em um volume acima da média e em distâncias astronômicas — a Terra, geralmente, não escapa da tempestade.
Não é possível afirmar a escala de problemas que essa forte erupção solar causará na Terra, mas não é incomum que esse fenômeno cause interferências em radiofrequências e problemas na comunicação com satélites em órbita, portanto, é possível esperarmos falhas em equipamentos eletrônicos que dependam dessas tecnologias e queda no sinal de GPS.
Skov afirma que essa é uma tempestade do tipo G1 — o mais brando que existe —, portanto, as preocupações são menores. Apesar dos prejuízos em potencial, a proximidade do evento rende belas fotografias, possibilitando a visualização de auroras em várias regiões do planeta. A especialista compartilhou algumas capturas no Canadá e Estados Unidos. Veja:
Those on the west coast of North America saw the #solarstorm ramp up into high gear last night and right now #aurora shouls be strong over Tasmania & New Zealand. In a few hours, the northern parts of Asia, UK, & northern Europe should get a show as well. Thanks for reporting! https://t.co/mCdjJd9nFJ
— Dr. Tamitha Skov (@TamithaSkov) July 19, 2022
Confirmed! We're already seeing #aurora in Alberta, Canada during this building #solarstorm. The magnetic field orientation inside the storm is a bit chaotic thus far so expect sporadic brightenings of aurora over the next 24 hours. G1-level (Kp 5) possible. Thanks for reporting! https://t.co/DwZryqmjFq
— Dr. Tamitha Skov (@TamithaSkov) July 19, 2022
A NASA não comentou sobre esse assunto, o que reitera que as preocupações são mínimas quanto à ejeção solar mais forte das últimas semanas.
Esse fenômeno se relaciona ao Evento Carrington de 1859, caracterizado por uma tempestade solar de magnitude sem precedentes. Especialistas notam que caso o evento ocorresse neste século, a civilização moderna sofreria prejuízos inestimáveis por depender fortemente de energia elétrica e telecomunicações.
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