Tech 24 Set
O buraco na camada de ozônio tende a sofrer um aumento em breve. Isso porque ele deverá ser afetado pela erupção do vulcão submarino Hunga Tonga Hunga Ha’apai, situado no Oceano Pacífico.
O fato ocorreu em janeiro de 2022 e é considerado a maior erupção vulcânica já registrada por meio da tecnologia contemporânea. A pluma atingiu uma altitude de 58 km e chegou até a mesosfera – o nome da terceira camada da atmosfera terrestre.
O resultado foi um aumento de 10% na quantidade de água na estratosfera, onde fica localizada a camada de ozônio. Isso gera um resfriamento dessa camada da atmosfera em baixas latitudes para os anos seguintes.
Na prática, o cenário criado pela erupção vulcânica gera um cenário que favorece a ação dos Clorofluorcarbonetos (CFCs) sobre o ozônio – o que levaria a uma ampliação do buraco na camada.
Apesar de o fenômeno que deu início a esse processo ter ocorrido em janeiro de 2022, os cientistas ainda não observaram os impactos neste começo de 2023. Contudo, a tendência é que haja efeitos a partir do próximo verão na Antártida. Ainda que o crescimento seja esperado, os cientistas acreditam que ele seja apenas temporário.
É importante ressaltar que, apesar da diminuição ano após ano do buraco na camada de ozônio, dados do final de 2021 davam conta de que ela ainda é maior do que todo o continente da Antártida.
Qual é a sua avaliação sobre o impacto dessa erupção na camada de ozônio? Participe conosco!
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