Atualização (09/02/2023) - por LR

A Meta Inc. decidiu em 26 de janeiro reativar as contas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o empresário ter sido banido em 2021 por violar as regras do Facebook e Instagram. Os perfis foram reativados na tarde desta quinta-feira, 9, permitindo que o ex-mandatário faça novas publicações engajando seus seguidores.

No Facebook, o perfil de Trump conta com mais de 34 milhões de curtidas, enquanto no Instagram acumula 23,4 milhões de seguidores superando seu sucessor Joe Biden (Democratas). Em um comunicado publicado em seu blog, a empresa de Mark Zuckerberg afirma ter adicionado novas moderações para impedir a reincidência das infrações.

"O público deve poder ouvir o que os políticos estão dizendo para poderem fazer escolhas informadas", diz o comunicado. "O estado normal das coisas é que o público deve conseguir ouvir de um ex-presidente dos Estados Unidos, e um candidato declarado para esse cargo novamente, em nossas plataformas", completa.

Por ora, o ex-presidente ainda não fez nenhuma publicação acenando aos seus apoiadores, mas em novembro de 2022 confirmando seu interesse em concorrer ao pleito de 2024.

Original (26/01/2023)

Meta decide reativar as contas de Donald Trump no Facebook e Instagram

A Meta anunciou nesta quinta-feira (26) em seu blog oficial que vai reativar as contas de Donald Trump nas redes Facebook e Instagram. O retorno do ex-presidente às plataformas ocorrerá 2 anos após ele ter tido suas contas suspensas após ele ter elogiado publicamente os autores do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos.

O bloqueio acabou sendo mantido mesmo após reuniões do Conselho de Supervisão, que deram como justificativa o risco contínuo de violência. Trump confrontou as mídias sociais por diversas vezes, chegando ao ponto de tentar processar o Google, o Facebook e o Twitter por "censura ilegal".

Além de ter anunciado a volta das contas oficiais de Donald Trump nas próximas semanas, a Meta também disse que atualizou suas políticas para leva em consideração o conteúdo que não viola suas regras de forma explícita, mas encoraja comportamentos violentos.

Com isso, a empresa afirmou que vai restringir imediatamente a disseminação de conteúdos em situações parecidas com as do ataque em 2021. Por fim, o motivo da escolha está em um trecho no comunicado à imprensa, que teve o altor de um funcionário político da Meta, Nick Clegg:

Como regra geral, não queremos obstruir o debate aberto, público e democrático nas plataformas Meta, especialmente em relação às eleições em sociedades democráticas como os Estados Unidos.[...] O público deve poder ouvir o que seus os políticos estão dizendo, o bom, o mau e o feio, para que possamos tomar decisões informadas nas urnas."