Inscrições antigas encontradas em tijolos da Mesopotâmia ajudaram cientistas a identificar uma importante descoberta sobre o campo magnético da Terra e a pesquisa foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os cientistas examinaram alguns tijolos que datam do terceiro ao primeiro milênio a.C. na Mesopotâmia e detectaram assinaturas magnéticas nos do primeiro milênio, indicando que eles foram disparados em um momento em que o campo magnético da Terra era muito forte.

Os selos presentes nos tijolos tinham nomes de reis da Mesopotâmia, que compreendia o atual Iraque e partes do que hoje é a Síria, o Irã e a Turquia, e permitiram aos pesquisadores confirmar o intervalo de tempo para o pico magnético.

Vale citar que o campo magnético do planeta muda com o tempo e em diferentes regiões. Ele muito importante para a proteção da Terra contra a radiação espacial, além de ajudar na orientação de sistemas de navegação e interferir na migração de animais.

Em algumas regiões da Terra, o campo magnético apresenta uma força inexplicável, enquanto em outras não. Entender esse fenômeno é complicado e a descoberta de inscrições em tijolos antigos na Mesopotâmia deve ajudar a desvendar o mecanismo.

Os tijolos possuiam grãos de óxido de ferro que guardaram a direção e a força do campo magnético quando foram fabricados. A pesquisa apontou que o fenômeno na região era quase o dobro de mil anos antes, principalmente no reinado de Nabucodonosor II.

Depois de medirem o magnetismo dos grãos nos tijolos, os pesquisadores concluíram que aconteceu flutuações rápidas e significativas no campo magnético no período de 42 anos. comprovando que o fenômeno pode sofrer alterações rápidas e intensas.

O estudo em tela significa um avanço significativo na compreensão do campo magnético da Terra. Porém, alguns outros mistérios ainda intrigam os cientistas, que seguem estudando para ampliar a base de conhecimento científico sobre o tema.