Segurança 02 Jan
O prazo para que a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) seja emitida em todo o território nacional terminou na quinta-feira (11). Até o momento, 23 estados e o Distrito Federal emitem o documento, e três milhões de brasileiros já receberam a CIN.
Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a nova Carteira de Identidade adota o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o que aumenta a segurança da identificação dos brasileiros e pode diminuir fraudes.
A 1ª via da CIN é emitida de forma gratuita. Por sua vez, as carteiras de identidade antigas terão um prazo de dez anos para serem trocadas. O novo documento pode ser solicitado nos institutos de identificação de cada estado e do Distrito Federal.
Para a expedir a carteira de identidade, é necessário apresentar a certidão de nascimento ou de casamento em formato físico ou digital. Caso a autenticidade da certidão apresentada não seja comprovada, o órgão emissor poderá exigir outros documentos.
CIN em formato digital
Após receber o novo documento impresso, é possível acessar o aplicativo do governo federal (GOV.BR) e emitir a CIN em formato digital. O processo é bem semelhante ao que já acontece com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Vale destacar que a validade do novo documento vai ser de cinco anos, para pessoas até 11 anos de idade. Já para quem tem entre 12 anos completos a 59 anos, o prazo é de dez anos. A partir de 60 anos, o tempo é indeterminado.
Economia e mercado 27 Dez
Estados que ja começaram a emissão
- Acre;
- Alagoas;
- Amazonas;
- Ceará;
- Distrito Federal;
- Espírito Santo;
- Goiás;
- Maranhão;
- Mato Grosso;
- Mato Grosso do Sul;
- Minas Gerais;
- Pará;
- Paraíba;
- Paraná;
- Pernambuco;
- Piauí;
- Rio de Janeiro;
- Rio Grande do Norte;
- Rio Grande do Sul;
- Rondônia;
- Santa Catarina;
- São Paulo;
- Sergipe;
- Tocantins.
Blockchain
A nova carteira de identidade usa tecnologia blockchain para a proteção dos dados pessoais dos cidadãos e permite o compartilhamento seguro de dados com os Órgãos de Identificação Civil (OICs).
Outra vantagem do uso do blockchain é a descentralização, pois a tecnologia é distribuída em várias máquinas e nós da rede, reduzindo a vulnerabilidade a ataques cibernéticos e tornando mais difícil para invasores comprometerem a segurança do sistema.
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